A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Feira de Santana inaugurou o novo Centro de Atendimento Especializado (CAE), e já está em funcionamento. O CAE vai aportar dois núcleos da Apae, as oficinas profissionalizantes de educação e o centro de convivência com atividades terapêuticas que atende pessoas em processo de envelhecimento da unidade.
O centro tem em média, 200 assistidos, dando suporte aos pacientes e suas famílias. Para isso, a unidade conta com profissionais capacitados da área. “Nós temos em média uns 25 profissionais, nossos professores são pedagogos especialistas em educação especial inclusiva, temos psicopedagogos, profissionais da área administrativa e o pessoal de apoio”, conta Simone Souza, pedagoga e coordenadora da Apae.
De acordo com ela, a Apae e o CAE dependem das parcerias, do apoio da população e dos órgãos públicos para continuar oferecendo e dando uma melhor qualidade aos serviços oferecidos.
“O motivos da migração dos núcleos para o novo anexo é melhorar o atendimento e continuar correndo atrás de novas parcerias e novos projetos. A demanda não para, a gente sempre tem uma lista de espera e agora com esse novo espaço a gente pode estar oferecendo outras oportunidades para quem nos procura”, explicou.
Outra pedagoga do CAE, Seide Nunes, conta como foram os processos para conseguir o novo espaço, através da parceria com o Núcleo Territorial de Educação (NTE).
“Esse prédio era um colégio do estado e ele foi desativado. Em muitas reuniões e conversas em parceria com a secretaria, o NTE-19 de Feira de Santana, nós conversamos sobre a necessidade de ter um espaço maior para atender às nossas demandas”, contou.
A pedagoga ressaltou em entrevista ao Acorda Cidade, que apesar da existência do novo espaço, a demanda é contínua. A Apae atende pacientes de Feira, dos distritos e das cidades circunvizinhas.
“A gente tem muitos assistidos que vem dos distritos, de cidades próximas que são atendidos em todos os nossos núcleos. Trouxemos as pessoas que já eram assistidas nesses dois núcleos. A gente tá sempre atendendo e recebendo novos assistidos, de acordo com a demanda e o papel é justamente esse, oferecer acolhimento para as pessoas com deficiência intelectual e autismo que precisam dessas atividades, para que elas possam ter uma qualidade de vida melhor”, explicou Seide.
Oferecendo serviços de capacitação e apoio, Seide explica que o objetivo do CAE é ajudar os pacientes em novas etapas do atendimento pedagógico. “O intuito é fazer a capacitação para a inclusão deles (pacientes) no mercado de trabalho e trabalhamos com oficinas terapêuticas que tem o objetivo de melhorar as habilidades funcionais e estimular as funções cognitivas de todas essas pessoas que estão em processo de envelhecimento”, concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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