Conheça a trajetória do baiano que se tornou referência na Interpol em treinamento de desastres em massa

Neste episódio do Escuto Cá Entre Nós, o Acorda Cidade traz a história de Jeidson Antônio Morais Marques, idealizador e coordenador do Congresso Internacional de Desastres em Massa (Cidem), que chamou atenção de países como Japão, referência em treinamento da população em casos graves de desastres. Nascido em Nazaré, Bahia, filho de servidores públicos, Jeidson trilhou uma jornada notável para se tornar um renomado Cirurgião-Dentista Especializado em Gestão e Perícias Forenses, com mais de 20 anos de experiência.

Desde cedo, Jeidson sempre sonhou em ir além e fazer a diferença na vida das pessoas. Após coordenar a saúde bucal em Lauro de Freitas, ele ingressou como professor na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e, posteriormente, alcançou seu sonho ao ser aprovado no concurso público para lecionar na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), instituição onde se formou. Hoje ele acumula 12 anos como docente. Sua paixão pelo ensino e dedicação à área odontológica o levaram também a atuar como coordenador no curso de odontologia no Grupo Nobre.

Entretanto, seu caminho também o conduziu à fascinante área da perícia forense. Há duas décadas, Jeidson dedica-se a essa ciência, desenvolvendo técnicas e estudos para os peritos utilizarem em suas investigações. Ele também possui cinco livros lançados na América Latina sobre perícias de mordidas, obtendo visibilidade em outros países.

Ao longo de sua carreira, Jeidson encontrou inspiração em seu grande mentor, o professor Galvão da Universidade Estadual de Feira de Santana, um médico legista. O professor Galvão foi fundamental em sua jornada de mestrado na USP e durante o pós-doutorado em Coimbra, que trouxe valiosas experiências para seu trabalho.

Em 2014, ele deu um passo além e voltou sua atenção para os desastres. Ao perceber muitos casos que poderiam ser resolvidos e não foram, Jeidson decidiu dedicar seus esforços para ajudar de forma significativa nesses momentos difíceis.

Durante a pandemia, aproximou-se do Rotary Club Feira de Santana e, em incríveis três anos, tornou-se presidente da instituição.