Saúde

Acordo prevê retomada do atendimento médico na rede municipal de Feira de Santana

A paralisação foi realizada pelos profissionais para pressionar as terceirizados e a prefeitura a regularizar os pagamentos dos meses de maio e junho.

UPA da Queimadinha
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Estão sendo suspensas gradativamente, a partir desta quarta-feira (19), as restrições de atendimentos médicos nas policlínicas, UPA e unidades de Saúde da Família de Feira de Santana que estavam em mobilização pelo pagamento dos salários atrasados.

O comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Sindimed – Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia após duas reuniões de mediação com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério Público Estadual (MPE), da prefeitura e das terceirizadas IGI – Instituto de Gestão Integrada e ASM – Associação Saúde e Movimento.

Vale ressaltar que por meio de nota a prefeitura negou a existência de paralisação.

Em uma das reuniões foram apresentados os cronogramas de pagamentos que possibilitaram um acordo extrajudicial. Segundo o MPT, as duas terceirizados se comprometeram a quitar os débitos até sexta-feira (21).

“Assim, os médicos das policlínicas Parque Ipê e Jorge Américo já tiveram seus salários pagos hoje e os profissionais da UPA Mangabeira devem receber amanhã. Diante desse posicionamento da IGI – gestora dessas unidades -, as restrições foram suspensas de imediato. Sob gestão da ASM, os médicos de todas as 30 unidades de Saúde da Família, além da Policlínica Rua Nova, também deram um voto de confiança no acordo firmado e voltam a normalizar os atendimentos amanhã (20)”, informou o Sindmed.

As duas audiências que foram realizadas na tarde desta quarta-feira (19) tinham como objetivo construir um acordo que pudesse por fim ao grave problema da deficiência no atendimento à população. Foi justamente a demanda excessiva causada pela suspensão do atendimento que fez a Secretaria da Saúde do Estado pedir a atuação do MPT .

A paralisação foi realizada pelos profissionais de saúde para pressionar as terceirizados e a prefeitura a regularizar os pagamentos dos meses de maio e junho, no caso dos médicos vinculados à AMS, e de junho, no caso dos que trabalham para a IGI.

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