Nesta terça-feira, 11 de julho, é celebrado o Dia Nacional do Socorrista, uma data para lembrar a todos os profissionais que trabalham 24 horas por dia embaixo de sol ou de chuva, fazendo o melhor em prol da vida.
A reportagem do Acorda Cidade conversou com George do Carmo Azevedo, 38 anos de idade, que atua como socorrista resgatista da ViaBahia há exatamente 10 anos.
Ele contou que a principal responsabilidade dentro da profissão, é atender bem ao usuário que trafega pelas BR-324 ou BR-116 Sul.
“O nosso dia a dia é fazer os atendimentos aos pacientes clínicos ou alguém que sofrer algum acidente de trânsito. A nossa equipe atualmente trabalha 24 horas por dia na BR-324 e BR-116 e todo o nosso grupo é preparado para fazer qualquer tipo de resgate que possa levar este paciente em risco de vida”, explicou.
George também aproveitou para enfatizar quais são os requisitos para que uma pessoa possa trabalhar como socorrista.
“A pessoa que quer entrar nesta função de socorrista resgatista precisa ser maior de 18 anos, ser portador de CNH categoria D, ter cursos profissionalizantes de Condutor de Veículo de Emergência, o Curso de Movimentação de Produtos Perigosos, que serve tanto para identificar materiais de risco que venham ocorrer maiores acidentes na BR, e para o condutor de veículos de emergência ou resgastista, saber identificar os números da ONU, que ficam expostos na parte externa dos veículos com produtos químicos, esse profissional também precisa ter experiência nessa área, que é um curso básico de suporte de vida”, pontuou.
Procedimento padrão em acidentes
Ao Acorda Cidade, o socorrista destacou que todo procedimento em um acidente, é identificar o local para que novas ocorrências não possam acontecer.
“Nós temos uma Central, e de lá, ela nos orienta que existe um acidente em determinado trecho da BR. Pontualmente as equipes de deslocam até o local, e ao chegar é necessário visualizar toda a cena, nós identificamos o local para que não aconteça outros acidentes, visualizamos quantas vítimas estão ali presentes e começamos a fazer os atendimentos. Somos altamente capacitados para atuar em qualquer situação, não podemos ter estresses, não podemos errar de forma nenhuma, então todas as equipes são trabalhadas com acompanhamento para que tudo aconteça da melhor forma possível”, disse.
De acordo com George, este é um trabalho maravilho para quem gosta do que faz, mas existem ocorrências que não são fáceis de serem esquecidas.
“Nós trabalhamos 24 horas por dia e temos um folga de 72 horas. Este é um emprego maravilhoso para quem realmente gosta. Quem pensar em seguir nesta profissão, será uma ótima ideia pois é muito bom ter a oportunidade de salvar vidas. Eu lembro que há 9 anos ali na Ladeira do Imbira, próximo de Amélia Rodrigues, nós fomos atender um chamado de capotamento. Tinha crianças e jovens neste acidente, foram múltiplas vítimas e precisamos do apoio de outras unidades como Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Rodoviária Federal, Graer de Salvador e isso de qualquer forma fica registrado na memória, porque foi uma ocorrência com muitas crianças, então digo que este acidente marcou, mas graças a Deus, nós conseguimos fazer todo o trabalho de resgate”, concluiu.
A profissão de resgatista requer habilidades físicas, emocionais e técnicas bem desenvolvidas, bem como capacidade de trabalhar sob pressão em situações de alto estresse. Os resgatistas desempenham um papel crucial no atendimento de emergência, ajudando a salvar vidas e oferecendo suporte vital até que a assistência médica especializada possa ser fornecida.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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