Aprovado na última sessão da Câmara Municipal antes do recesso legislativo, o Projeto de Lei nº 56/2023 segue para ser sancionado pelo prefeito Colbert Martins.
A reportagem do Acorda Cidade conversou com alguns profissionais que aprovaram a mudança. Segundo Roberto Costa Soares, o tempo poderia ser de 10 anos, mas sendo 8 já é válido.
“Essa mudança é muito importante, eu acho que o tempo poderia ser de 10 anos, porque nem todo mototaxista tem condições de trocar a moto todo ano, mas acredito que os 8 anos que foi colocado, já é de bom tempo, parabéns para este projeto”, comentou.
Para Luciano dos Santos, a mudança também foi excelente, mas ele destacou que infelizmente os mototaxistas que agem de forma clandestina, conseguem adquirir a farda do profissional e ficam circulando pela cidade sem nenhum tipo de fiscalização.
“Essa mudança foi muito boa, porque antes era apenas 5 anos, mas agora já alterou para 8, melhor se fosse 10. Nós estamos disputando com todo tipo de mototaxista clandestino e os aplicativos. Infelizmente tem muita gente utilizando a nossa farda para ficar circulando aí pela cidade, o que eu acho isso errado, é como uma pessoa que não faz mais parte do quadro de funcionários de uma empresa, e fica andando com a farda pra cima e para baixo com ela”, finalizou.
Ao Acorda Cidade, a presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Feira de Santana, Hulda Barros, parabenizou o Projeto de Lei que beneficia os profissionais que tem como fonte de renda, o transporte alternativo individual.
“Essa mudança não causa nenhum impacto nos mototaxistas que têm veículos mais antigos. Essa lei já existia e nós ainda temos o apoio por parte dos usuários, que mesmo vivendo em meio à concorrência dos aplicativos, que é um livre trabalho, nós contamos com o apoio dos clientes. Essa mudança foi muito bem aceita pela categoria, principalmente porque os veículos de 2018 por exemplo, neste ano completam cinco anos, e o mototaxista muitas vezes ainda está pagando por uma moto, então ele agora ganha mais três anos em poder estar circulando com este mesmo veículo, pode ficar mais tranquilo, pode fazer um consórcio”, afirmou.
Ainda de acordo com Hulda Barros, mesmo aumentando o período máximo para uso da motocicleta, o profissional continua mantendo a conservação do veículo.
“Nós temos o cuidado de conservar as motos, de realizar manutenções, porque nós saímos de casa e deixamos pessoas nos esperando, assim como também trabalhamos com vidas que estamos transportando ali. A nossa expectativa é que o prefeito possa sancionar este Projeto de Lei, porque só vai beneficiar a categoria”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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