Nesta segunda-feira (26), após o feriado de São João, os comerciantes de Feira de Santana estão comemorando o resultado positivo nas vendas durante as festas juninas. Segundo eles, o movimento nas ruas foi intenso e as expectativas foram superadas.
Joaquim Cordeiro, proprietário de uma lanchonete no calçadão da Sales Barbosa, relatou ao Acorda Cidade que o São João sempre é uma data esperada para o comércio. No entanto, neste ano, o movimento foi ainda melhor.
“A Bahia toda teve festas, as pessoas compraram roupas e vieram se preparar. O movimento foi muito bom no meu segmento, assim como em todo o comércio. Estou satisfeito, graças a Deus”, afirmou Joaquim.
Por outro lado, a festa de São Pedro deve apresentar um movimento menor em comparação ao São João. Segundo Joaquim, o movimento normalmente é de aproximadamente 50% em relação ao São João. “Não é igual ao São João, o movimento é razoável”, acrescentou.
Clara Oliveira, gerente de uma loja de confecções em Feira de Santana, relatou que as suas expectativas para época foram as melhores e foram atendidas.
“O pessoal veio com força para a rua. Repomos estoques e trouxemos uma coleção nova todos os dias. Para São Pedro, mesmo com um movimento menor em comparação ao São João, esperamos que o movimento também seja bom”, disse Clara.
A partir de terça-feira, Clara destacou que o movimento voltará a crescer, uma vez que muitas pessoas estão retornando à cidade após as festas juninas.
O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira de Santana (Secofs), Antônio Cedraz, afirmou que o horário de funcionamento do comércio durante as festas juninas foi acordado com o Sindicato Patronal e a prefeitura.
“Sabemos que foi um sacrifício, mas é um sacrifício que transforma, gera empregos. São horas extras que o pessoal tem, assim como folgas”, afirmou Cedraz.
Além disso, o número de currículos recebidos pelo sindicato neste ano, segundo Antônio Cedraz, foi menor em comparação aos anos anteriores. Segundo Cedraz, isso indica que o comércio conseguiu absorver bem a demanda nesse período.
“Acredito que houve mais contratações temporárias por 30 ou 60 dias, mas é importante ressaltar que as obrigações trabalhistas estão sendo exercidas”, acrescentou.
Ele ainda enfatizou que o aumento das vendas durante as festas juninas contribui para a melhoria da arrecadação fiscal do governo e para a geração de empregos.
“É válido lembrar que muitos desses trabalhadores temporários, que recebem salários durante esse período, não costumam guardar o dinheiro em poupança, mas sim utilizar para pagar dívidas atrasadas ou realizar novas compras, com isso esse dinheiro volta para o próprio comércio”, pontuou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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