Feira de Santana

Rodoviários da empresa Rosa e São João decretam greve por tempo indeterminado a partir do dia 16

Ainda de acordo com o Alberto Nery, do jeito que a situação está, daqui uns dias, os rodoviários irão passar a receber um salário mínimo.

Rodoviários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Os rodoviários da empresa Rosa e São João, empresas que prestam serviço para o transporte coletivo urbano de Feira de Santana, decretaram greve por tempo indeterminado a partir da madrugada do dia 16 de junho.

A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários Alberto Nery, em entrevista ao Acorda Cidade.

Rodoviários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós nos reunimos na semana passada, e em virtude de não ter acontecido nenhum avanço das negociações, junto com a classe patronal, definimos convocar a categoria para esta assembleia que está acontecendo agora pela manhã, logo mais a tarde terá outra e vamos optar pela deflagração desta greve já que não houve nenhuma proposta que possa contemplar essa classe trabalhadora. Tivemos reuniões com os empresários das empresa, tanto da São João, quanto da Rosa, e as nossas reinvindicações eles já conhecem”, informou.

Ainda de acordo com o Alberto Nery, do jeito que a situação está, daqui uns dias, os rodoviários irão passar a receber um salário mínimo.

Rodoviários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós temos várias demandas, assim como o reajuste do ticket alimentação, ajuste do plano de saúde que seria uma demanda para estender aos familiares, tem o plano odontológico que hoje é bancado pelo trabalhador, além da questão dos salários que praticamente todos os meses está existindo atrasos. Nós abrimos mão de não avançar nestas questões, porque realmente é uma questão irredutível e daqui uns dias, os rodoviários irão receber um salário mínimo”, contou.

Ao Acorda Cidade, Alberto Nery informou que os empresários das empresas São João e Rosa, estiveram em Feira de Santana, mas apenas o representante da São João foi recebido pelo prefeito Colbert Martins.

“A informação que eu tive, é que o prefeito atendeu o proprietário da empresa São João, mas não atendeu o da Rosa. Eu não estava na prefeitura, mas são informações que recebi dos bastidores, isso realmente é constrangedor porque um empreendedor se deslocar da sua cidade, que foi São Paulo até Feira de Santana e não ser atendido pelo gestor, não é permissível”, disse.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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