Em missa de celebração a Corpus Christi, devotos se unem para honrar sacramento da Eucaristia

Marcada por uma combinação única de tradição religiosa e devoção, a celebração de Corpus Christi honra o sacramento da Eucaristia, no qual os católicos acreditam que o pão e o vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo.

Na manhã desta quinta-feira (8), a missa, que aconteceu a partir das 8h30 sob chuva, recebeu um número grande de fiéis, sendo necessária a colocação de toldos na parte externa da Catedral Metropolitana de Sant’Ana, localizada na Praça Monsenhor Renato de Andrade Galvão, no Centro de Feira de Santana.

Ao Acorda Cidade, arcebispo metropolitano de Feira, Dom Zanoni Dementtino Castro enfatizou a importância do Corpus Christi como uma festividade que está intrinsecamente ligada ao mistério da fé na Igreja. A celebração, que remonta à Idade Média, é uma manifestação pública da crença na presença viva de Jesus Cristo.

Segundo Dom Zanoni, a data tem origem no ano 1200, quando houve uma negação crescente da presença de Cristo. Para reafirmar firmemente essa crença, o Papa da época decidiu instituir uma procissão solene. O termo “Corpus Christi”, em latim, significa o “Corpo de Cristo”.

Apesar das chuvas, a programação para o Dia de Corpus Christi em Feira de Santana foi mantida, com poucas alterações.

“Desde madrugada o povo, crianças, jovens, adultos, idosos, foram às ruas, levando a beleza, a arte para confeccionar os tapetes. Esse é um momento alto na Igreja, na manifestação de fé da gente. Já a missa, que estávamos pensando fazer na praça, com a chuva, achamos melhor celebrar na nossa Catedral”, contou.

A confeccção dos tapetes, segundo Dom Zanoni, é uma forma de mostrar a devoção através do gesto simples do povo. “É mostrar não somente com palavras, mas através da beleza, da arte e da liturgia, a fé cristã”.

O militar Raimundo de Queiroz que estava acompanhado da sua esposa pontuou ao Acorda Cidade que é uma benção participar desta festividade.