Mãe reclama de mau atendimento prestado à filha com pé quebrado na UPA do Clériston

A mãe de uma paciente que buscou atendimento nesta terça-feira (6) na Unidade de Pronto Atendimento estadual (UPA), que fica ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), reclamou do serviço prestado na unidade.

Segundo Jaci de Cerqueira Sena, ela levou a filha Amélia Dandara de Cerqueira Sena Santos para um atendimento com ortopedista, devido à garota ter quebrado o dedo do pé há cerca de oito dias e ter recebido os primeiros-socorros no local. No entanto, o médico plantonista, inicialmente, se negou a avaliar a menina, alegando que a UPA não seria uma unidade de pós-atendimento.

“Os pacientes chegam neste local e muitas vezes não tem nem o atendimento, porque eles determinam quem será atendido neste local. Eu estive hoje pela manhã levando minha filha, que há oito dias esteve na mesma unidade, pois quebrou o dedo e eles engessaram. Já tem quatro dias ela sentindo dores fortes, o que não é normal, já que colocou a tala gessada. Estive lá hoje, foi para a triagem, o enfermeiro ligou para o médico, que disse que não iria atender. Isso é um absurdo, uma UPA é o que?”, questionou a mãe.

Ela lamentou que a população tenha que passar por esse tipo de situação, mesmo pagando seus impostos em dia.

“A população fica refém de péssimos funcionários e um péssimo atendimento. Nossos impostos estão indo para o lixo. Não temos profissionais para nos atender e nos acolher. Muitas vezes, ficam descansando, no telefone, com a portaria cheia de pacientes sentindo dores. Eu falei que achava um absurdo aquilo. Conversei com a assistente social, que muito educadamente foi falar com o ortopedista que hoje está atendendo na unidade, e ele veio atender depois de quase uma hora e com ignorância”, relatou.

Jaci de Cerqueira destacou que a filha sentia muitas dores e que ao retirar o gesso o pé estava inchado.

“Minha filha estava sentindo dor, não sei se eles engessaram errado, mas ele disse que ali não era lugar de atendimento para ela. Pedi que tirasse um raio-x do pé, e o profissional disse que não iria perder tempo fazendo isso”, disse.

A mãe da adolescente disse que tentou abrir uma reclamação na ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, porém os telefones nunca atendem.

O Acorda Cidade entrou em contato com a direção da UPA a direção enviou a seguinte nota:

Nota de Esclarecimento