Em depoimento à polícia, o estudante Thor Batista, 20, afirmou ter encontrado uma latinha de cerveja no parabrisa do seu carro Mercedes Mclaren logo após atropelar o ciclista Wanderson Pereira dos Santos, 30, morto no acidente há uma semana. A informação foi divulgada pela revista "Veja".
Segundo cópia do depoimento, revelado pela revista, o estudante afirmou que viu "alguma coisa na mão" do ciclista segundos antes do acidente, sem confirmar se era, de fato, a lata encontrada depois.
Thor nega ter bebido antes do acidente. Ele fez teste do bafômetro após o atropelamento que não identificou álcool em seu sangue.
Exame do IML (Instituto Médico Legal) encontrou 15,5 dg/L (decigramas por litro) de álcool no sangue da vítima, morta na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense). A concentração de álcool encontrada no sangue de Santos é considerada alta.
De acordo com a legislação federal, uma pessoa está inapta para dirigir veículo automotor se tiver mais de 6 dg/l de álcool no sangue.
Ontem, uma semana após o atropelamento, Thor foi à missa de sétimo dia do ciclista, na Igreja da Ressurreição, em Copacabana, zona sul do Rio.
Na sexta-feira (23), Thor reuniu-se com a mulher de Wanderson, Cristina dos Santos Gonçalves, e com a mãe de criação do ciclista, Maria Vicentina Pereira.
Segundo o advogado da família do ciclista, Cleber Carvalho, a reunião ocorreu no escritório do advogado de Thor, Luís Lessa, no centro do Rio, e teve "teve o objetivo de superar o trauma do acidente e entrar em um acordo pessoal". As informações são da Folha