Política

‘Me faça uma garapa’, diz vereador após pedido de demissão de Secretário da SMTT

O vereador da base de governo disse que Saulo Figueredo foi ‘ingrato’ a partir dos anos em que esteve na prefeitura municipal.

Vereador Zé Carneiro
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Mesmo com o pedido de exoneração não oficializado no Diário Oficial, a saída do capitão da Polícia Militar, Saulo Figueredo da Secretaria de Transportes e Trânsito de Feira de Santana (SMTT) tem gerado uma grande repercussão na cidade.

O pedido também foi o assunto que mais circulou na Câmara Municipal nesta manhã (30). No plenário, vereadores deixaram suas opiniões referentes a saída de Saulo e as suas ponderações. Uma delas, foi do vereador e líder de governo na Casa, José Carneiro Rocha (MSB), que criticou a postura do secretário e lamentou o ocorrido.

“Na verdade, estávamos falando do transporte público. O sistema vive uma crise não só em Feira, mas no Brasil inteiro. A maioria das cidades do país recebem subsídios do poder público para se manterem vivas. Em Feira não é diferente e a prova disso é que a Empresa Rosa já judicializou o pedido de rompimento do contrato. O secretário Saulo, no qual tenho muito respeito e um bom relacionamento, ficou na prefeitura por seis anos e eu lamento a postura. O secretário sai atirando pedras para todos os lados, dizendo que está saindo porque o governo não deu condições para que ele realizasse o trabalho. Eu lamento, mas é uma postura ingrata do secretário. Ele tinha que agradecer, se ele não teve a competência ou a condição de não resolver os problemas, que seja humilde. Mas sair batendo e atirando para qualquer lado, eu lamento profundamente”, frisou.

O vereador da base de governo disse ainda que Saulo Figueredo foi ‘ingrato’ a partir dos anos em que esteve na prefeitura municipal.

“Eu diria que o transporte clandestino hoje não tem nem sequer fiscalização. Sabemos como está, o que eu lamento é a ingratidão. Você ficar no governo e só depois de seis anos dizer que está saindo porque não teve condições de trabalho, me faça uma garapa. Não posso aceitar isso naturalmente. Ele precisa agradecer pelos anos que trabalhou, reconhecer que foi acolhido pelo governo Colbert Martins que inclusive falou do carinho e do respeito que tem por Saulo, mas sair dizendo que está pedindo demissão porque não tem condição de trabalho, eu encaro como ingratidão”.

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