Dilton e Feito
Desemprego em fevereiro é o menor para o mês desde 2003, diz IBGE
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 11,2 milhões, estável em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2011, houve uma elevação de 5,4%, o que representou um adicional de 578 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.
A taxa de desemprego de fevereiro subiu para 5,7%, ante variação de 5,5% em janeiro, segundo os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mesmo com a leve alta, a taxa é a menor para o mês em 10 anos, segundo a série histórica, apurada desde março de 2002. A mínima havia sido registrada em fevereiro de 2011 (6,4%). "Apesar do aumento, ainda que não signficativo, de 0,2 ponto percentual da taxa de desocupação, percebemos uma tendência favorável no mercado de trabalho no ano. Se observarmos o aumento dos trabalhadores com carteira assinada e o rendimento, vemos uma melhora gradativa da qualidade do emprego no Brasil", afirmou Cimar Azeredo, gerente de Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. A população desocupada era de 1,4 milhão de pessoas, número considerado estável na relação com janeiro (1,3 milhão). Quando comparada com fevereiro do ano passado, foi verificado uma redução de 8,6% (menos 130 mil pessoas). A população ocupada no mês era de 22,6 milhões e não variou frente ao mês de janeiro. No confronto com fevereiro de 2011, verificou-se aumento de 1,9%, o que representou elevação de 428 mil ocupados no intervalo de 12 meses. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 11,2 milhões, estável em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2011, houve uma elevação de 5,4%, o que representou um adicional de 578 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.
RENDIMENTO – O rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) atingiu o nível mais alto da série histórica, com remuneração de R$ 1.699,70, subiu 1,2% em comparação com janeiro. Frente a fevereiro do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu 4,4%. A massa de rendimento real dos ocupados foi de R$ 38,7 bilhões, crescendo 1,6% em relação a janeiro. Em comparação com fevereiro de 2011, a massa cresceu 5,8%. As informações são da Folha.
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