No dia 25 de maio, comemora-se o Dia Nacional da Adoção. Hoje, uma pergunta que angustia alguns casais é a seguinte: Adotar filhos ou animais? A humanidade, tem grande sensibilidade em relação aos animais. Em muitos lares, vestem roupinhas de acordo com a estação do ano, têm camas confortáveis e alimentação especial. Por vezes, são até considerados “filhos”.
NADA CONTRA, cachorros, gatos e outros animais. Foram criados por Deus e têm seu papel na Casa Comum, que é a Terra, o Mundo e o Universo. No individualismo do nosso tempo, são até mesmo, grandes amigos e confidentes de mágoas e segredos de seus donos. Em algumas ocasiões, principalmente, quando seus donos viajam, são acolhidos em “hotéis” que oferecem atendimento completo, até mesmo, ar condicionado. Os animais devem ser bem tratados e, é contrário à sensibilidade humana fazê-los sofrer.
A IGREJA Católica escolheu, inclusive, um santo para ser o padroeiro e o protetor dos animais: São Francisco de Assis. Mesmo assim, eles devem estar no seu lugar e não podem substituir um filho ou uma criança. “Não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas. É igualmente indigno gastar com animais, o que deveria, prioritariamente, aliviar a fome humana.” (Catecismo da Igreja Católica, nº. 2418).
O PAPA Francisco, em diversas oportunidades, elogiou a paternidade e a adoção, e lamentou que animais de estimação às vezes, tomem o lugar dos filhos: “Hoje vemos uma forma de egoísmo. Vemos que alguns casais não querem ter filhos. Outros têm somente um, mas adotam cães e gatos que ocupam esse lugar. Não é justo que famílias substituam filhos por animais domésticos”.
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A ADOÇÃO, embora seja uma realidade bastante complexa e desafiadora no Brasil, é algo muito belo, pois falamos de um amor que transcende as relações de sangue. Por isso mesmo, as famílias que adotam, dizem que “seus filhos foram gerados no coração”. Desse modo, adotar é acreditar que toda a pessoa pode e merece ter uma família, ser amada e acolhida. “Os casais que não tem filhos são convidados a adotarem uma criança ou um adolescente. A adoção é um presente de Deus.” Papa Francisco.
PORTANTO, adotar é dizer sim à vida. Adotar é um ato de amor que transforma vidas, especialmente, de crianças e adolescentes através de um lar e de uma família. Por isso, rendamos graças a Deus por tantas famílias que, adotaram filhos, gerando-os com o seu coração. O ato de adotar nos recorda, principalmente, o grande amor de Deus por nós que nos adotou como filhos.
Dom Itamar Vian
Arcebispo Emérito
[email protected]
Com todo respeito, tenho que discordar do Dom Itamar . Casais que não tem filho e tem um animal de estimação não estão fazendo substituição ou optando por um ou outro. Apenas não estão banalizando a maternidade / paternidade e tendo a consciência que só devem colocar filhos no mundo casais com maturidade intelectual, afetiva e financeira. Criar um animal é algo mais simples e menos custoso, embora exija muita responsabilidade. Eu acho que a Igreja devia se preocupar é com as pessoas que colocam filhos no mundo sem ter quaisquer condições para criar e deixar em paz quem adota animais.
O processo de adoção aqui no Brasil é muito burocrático e muito lendo. Demora anos para adotar uma criança e isso é muito desgastante. Já para adotar um animal é muito simples e só precisa de 1 dia.
Acho absurda essa comparação. O que envolve a adoção de uma criança não se compara a adoção de um animal. A responsabilidade de adotar uma criança envolve educar, preparar aquela pessoa para a vida. Um animal também envolve sentimentos, mas é um hobby. É inadmissível achar que quem vai criar um cachorro está preparado para adotar uma criança.
deve-se adotar os 2 pois sao 2 tipos de felicidades deiferentes embora muitas vezes o animal tambem é um filho, acho q um local com criança e animal é uma combinação perfeita para uma felicidade completa, mas isso ocorre quando uma pessoa respeita tanto um filho quanto um animal ambos devem ser cuidados, amados para se tornar um lar muito feliz.