Na próxima quinta-feira, dia 25 de maio, o escritor e médico João Batista de Cerqueira vai lançar a biografia do Frei Marino de Offida: Missionário Cristão e Maestro de Canto Coral no Brasil e na Itália. O evento será na Missa da Misericórdia, na Igreja Senhor dos Passos, às 12h.
A obra retrata desde o momento em que o frei chega a Feira de Santana até o momento do seu falecimento, em 2020.
Segundo o Dr. João Batista, a Igreja Senhor dos Passos foi escolhida por ser a última igreja onde ele serviu à arquidiocese de Feira de Santana, sob orientação do arcebispo emérito Dom Itamar e posteriormente do arcebispo metropolitano Dom Zanoni.
Ainda segundo o escritor, Frei Marino fundou o Coral Santo Antônio e deixou um legado na Itália ao organizar cerca de 40 corais, que existem até hoje.
“Marino de Offida chegou a Feira de Santana em 1964 e faleceu há três anos. Foram 60 anos dedicados à religião, aos projetos sociais e à música sacra. Isso porque, além de frade capuchinho, ele começou no Colégio Santo Antônio onde foi maestro de canto coral e foi o grande responsável pela promoção e o engrandecimento do Coral Santo Antônio, em nossa cidade. Então, o livro retrata a trajetória brilhante, onde ele pôde atuar ao mesmo tempo em Feira de Santana com o coral e em alguns momentos quando ele esteve na Itália, participando da fundação de corais deixando lá cerca de 40 corais que foram organizados por ele e que perduram até hoje”, contou.
O nome do frei tem origem em sua cidade natal, na província italiana de Ascoli Piceno.
“Os religiosos do passado não adotavam o seu nome de batismo para serem conhecidos. Eles adotavam o nome da religião, portanto o nome de batismo dele é Ludovico D’Angelo, entretanto como ele nasceu em Offida, na região de Ascoli Piceno, na Itália, ele adotou ao ser ordenado presbítero, o nome de Marino e acrescido do nome da cidade onde nasceu, Offida, que é um centro religioso importante para os frades capuchinhos na Itália”, explicou
Frei Marino foi frade capuchinho entre os anos de 1964 e 1985, quando deixou a Ordem Capuchinha, e tornou-se Padre secular pertencente à Diocese de Feira de Santana.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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