Foi realizada na manhã desta terça-feira (16) na Câmara Municipal de Feira de Santana, uma Audiência Pública sobre a cessão de área para o Centro de Equideocultura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) no Parque de Exposições João Martins da Silva.
O Projeto de Lei Nº 005/2022 do poder Executivo completou 1 ano no último dia 10 de maio e ainda não foi aprovado pelos vereadores.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural (Seagri), Pedro Américo criticou a forma como o projeto está sendo tratado pelos vereadores e comparou com a cessão do Centro de Convenções para o governo do estado.
“A gente entende que o parlamento tem a autonomia de colocar os projetos em pauta, de fazer as obstruções que são necessárias, mas eu fui muito claro no meu questionamento no sentido de que por que, que uma escola que vai ser construída 100% com recursos da Confederação Nacional de Agricultura, onde todos os cursos são 100% gratuitos, onde a infraestrutura, os custos com professores, os custos de manutenção são todos da Confederação Nacional de Agricultura para montar uma escola de excelência, que já tem em vários lugares do país, e demora um ano para ser votado e a cessão do terreno do Centro de Convenções para o governo do estado foi encaminhada e votada em menos de 15 dias”, afirmou.
De acordo com o secretário, muitas pessoas são beneficiadas com os cursos profissionalizantes.
“A gente inclusive tem uma parceria com o Senar, temos aí mais de 200 pessoas qualificadas só do começo do ano para cá em vários cursos de panificação, vários cursos com relação à produção de alimentos, inclusive planificação que é uma turma que está acontecendo agora nesta semana com 15 pessoas que funciona no Brasil, que já funciona em Feira de Santana e vai ter uma mega estrutura para ter o foco do desenvolvimento rural. O nosso foco na secretaria de Agricultura é desenvolver a zona rural através da qualificação profissional e investimentos na qualidade produtiva”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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