Feira de Santana

Com terceiro aumento no ano, consumidores de Feira já sentem alta no preço do gás

O proprietário de uma distribuidora de gás em Feira de Santana trouxe informações sobre variação de preços, qualidade e controle do consumo.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Na segunda-feira (1º), o gás de cozinha na Bahia aumentou pela terceira vez neste ano. O preço do botijão fica em média R$ 5,00 mais caro e conforme o Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia, em Salvador e região metropolitana, o preço médio do gás praticado até domingo (29), era de R$ 115. No momento atual, passa a ter um valor de aproximadamente R$ 125.

Além disso, os consumidores de Feira de Santana também já começaram a perceber o aumento no preço do gás. Em entrevista ao portal Acorda Cidade, o proprietário de uma distribuidora de gás, Silvio Lima, disse que o aumento é em torno de R$ 4,00.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Acelen aumentou o gás ontem, todo dia primeiro, como é de praxe, e na verdade, ela não aumentou, Acelen teve uma redução, porém, o aumento chegou até o gás por conta da pauta fiscal do Governo Federal, em que o governo teve aumento no imposto de R$ 4,80, menos R$ 1,14 da Acelen, vai dar em torno de R$ 4,00 de aumento. Esse tributo vai influenciar no preço do gás e o aumento está sendo repassado para a categoria”, abordou.

Variação de preços

A variação do preço do gás ocorre devido às bandeiras diferentes e à concorrência, indicou Silvio.

“Na minha distribuidora ainda não teve esse aumento, eu vou praticar esse aumento a partir de amanhã, dia 3. Eu devo passar em torno de R$ 4,00, o aumento para o consumidor”, relatou.

  • Por que tem gás que faz fumaça?

Essa questão pode existir porque, segundo Silvio, tem marcas que realizam a limpeza de vasilhame e tem outras que não fazem.

“Aquelas que não fazem, provavelmente, a tendência é de que o gás faça fumaça no final do produto no botijão, os que não fazem fumaça é porque a empresa realiza a limpeza do gás no botijão, então a pessoa estar comprando o gás puro, enquanto as outras podem ter o gás e o resíduo (sujeira). Quanto mais velho é o botijão, mais sujeira tem lá dentro”, explicou.

  • Por que alguns botijões pesam mais do que o outro?

Silvio disse que essa questão de um botijão pesar mais do que o outro é normal.

“Cada botijão tem a sua tara, se o consumidor parar para olhar, todas as marcas, independente de marca, possui uma tara. Então você soma a tara do botijão com mais 13 quilos de líquido e assim você vai achar o peso do botijão completo. A chapa do botijão, os mais velhos tendem a pesar mais, e como a tecnologia hoje melhorou muito, as empresas, ao fazer, procuram por chapas mais leves para facilitar no peso da balança e em tudo, mas o que importa é o líquido. O líquido, independente de empresa, tem que ter o mesmo peso, 13 quilos de gás”, informou.

  • Como controlar o consumo do gás?

O registro com relógio não dá exatidão sobre o término do gás e não possui o reconhecimento do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

“Ele vai te dar mais ou menos uma base, e é válido salientar que ele não tem o reconhecimento do Inmetro, por isso, que ele não é certeiro no término do gás”, disse.

A partir de quarta-feira (3), na distribuidora de Sílvio o gás passará a custar R$ 108. “À vista, débito ou Pix, retirando na portaria”, frisou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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