Professora de Balé pede apoio para manter projeto social com crianças carentes no bairro Caseb

Com 45 crianças e adolescentes matriculados, o Studio Cleide Santos atende à comunidade carente do bairro Caseb, com aulas em diversas modalidades. O projeto social nasceu há 14 anos e precisa do apoio financeiro da sociedade feirense para continuar se mantendo.

De acordo com a professora de balé e idealizadora do projeto, Cleide Santos, a modalidade de dança é uma das mais caras, e a maioria das alunas matriculadas são bolsistas, pagando apenas uma parte do valor mensal, que varia até R$ 100, conforme as condições financeiras da família.

“Eu tenho 14 anos com o estúdio. Sou formada em balé, comecei bem pequena. Também fui bolsista e por isso criei esse projeto. O balé é uma das modalidades mais caras de dança e a maioria das minhas alunas são bolsistas, não pagam o valor total, porque não têm condições. Então eu trabalho em várias escolas e para dar continuidade ao projeto, busco ajuda com patrocínios”, afirmou a instrutora, em entrevista ao Acorda Cidade.

Cleide Santos contou que atua na área há 22 anos, ensinando balé para crianças e adolescentes, que precisam ter muita disciplina e flexibilidade. Ela destacou que, a depender do estúdio de dança, a mensalidade para aulas de balé pode chegar até a 500 reais.

“Aqui eu cobro uma taxa de até 100 reais, a depender das condições do aluno. E com muito orgulho quero agradecer às mães que me seguraram na pandemia, para não fechar o estúdio, porque foi muito difícil. Agora uma das minhas turmas foi selecionada para participar do Festival Nacional de Dança Ballace, em Camaçari, de 8 a 11 de junho. Foi uma grande conquista”, contou.

Para levar a turma selecionada ao festival, Cleide Santos informou que necessita de apoio com o transporte, pois o que recebe com o valor das mensalidades não dá para cobrir todos os custos.

“O que eu recebo delas não dá para manter o projeto, tenho grandes dificuldades e preciso trabalhar em outros lugares para suprir e pagar os professores que me ajudam. Temos várias modalidades de balé, então pago profissionais para ministrarem aulas aqui, fora os gastos com luz, água, apresentações, transporte, hospedagem. As famílias também ajudam, compram os fardamentos, e a taxa de inscrição do Ballace, todas pagaram”, relatou.