O Dia Internacional da Dança é comemorado neste sábado (29) e é uma oportunidade para celebrar essa arte milenar que tem o poder de inspirar e transformar. A dança é uma manifestação cultural, artística e terapêutica que tem acompanhado a humanidade desde os tempos mais antigos. Sendo capaz de expressar sentimentos, contar histórias e celebrar a vida.
Para falar sobre a dança, o Acorda Cidade conversou com Manuela Oliveira, empresária e professora de dança de uma escola em Feira de Santana. O local completou 50 anos no final de 2022, possuindo como carro-chefe o ballet clássico, mas também oferece outros estilos de dança, como street dance, jazz e ginástica rítmica.
Segundo Manuela, a escola tem como um dos objetivos fazer as pessoas felizes. “Fazer com que as pessoas se descubram através de algo prazeroso, através da música, dos movimentos”, explicou. Muitos professores também se formaram na escola e seguiram adiante em suas carreiras.
Ao Acorda Cidade, a professora contou que um dos segredos para manter uma escola de dança por tantos anos é dominar o estilo que segue.
“Ter paixão pelo que se faz, organização, dominar o estilo que a gente segue e sabemos fazer com maestria, encantar as pessoas, saber o que fazer, como fazer com que as pessoas se sintam bem à vontade, aprendendo verdadeiramente o que é a dança, a sua essência”, destacou.
A dança é uma atividade física, uma arte que trabalha o corpo em todos os seus âmbitos, na disciplina, na postura, no tônus muscular e como forma de terapia. E na pandemia isso não foi diferente, Manuela destacou que as pessoas se conscientizaram mais a respeito dos benefícios da dança.
“As pessoas devem seguir seus sonhos, ouvir as músicas, mergulhar e levar a sério. As pessoas devem viver intensamente, se dedicando e a gente está aqui de braços abertos”, ressaltou.
Apesar de ser uma arte tão antiga e presente em diversas culturas, ainda existem alguns tabus em relação à dança, como elencou a professora.
“Cada cabeça é um mundo, às vezes existem tabus em relação aos rapazes, mas hoje em dia está tudo difundido, tem projetos sociais; a dança masculina tem um estilo, a dança feminina é outro estilo; os homens saltam mais; as mulheres sobem na ponta, os movimentos são mais leves. O mundo hoje está mais globalizado e as pessoas têm mais acesso à informação”, observa Manuela.
Para uma pessoa saber qual é o estilo de dança ideal para si é preciso experimentar.
“O melhor caminho é vivenciar o que você quer fazer, muita gente entra na escola de dança e não sabe qual caminho seguir. Hoje em dia com o YouTube, a televisão, as pessoas podem conhecer o seu estilo e experimentar, então a gente dá essa oportunidade a gente incentiva, e o bom hoje é que não tem a questão de idade. Hoje em dia a gente começa com crianças de dois anos, e temos adultos, idosos. Minha mãe por exemplo é uma ex-bailarina e retornou para a dança, ela tem 69 anos, dança lindamente, sobe no palco e as pessoas se encantam com a coragem”, compartilhou.
A aprendizagem é gradativa, conforme a professora existem pessoas que aprendem com mais facilidade e outras não.
“A dança possui técnicas próprias, às vezes a gente sabe o movimento, aprende, mas o corpo precisa responder ao movimento, como por meio do equilíbrio e memorização”, frisou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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