“Compreendendo as diferenças e dialogando com múltiplos saberes”, este é o tema de mais um encontro organizado pela coordenação do curso de Medicina do Centro Universitário de Excelência – Unex, em Feira de Santana, que ocorre nesta sexta-feira (28), a partir das 19h, no auditório da instituição para estudantes, profissionais da saúde e todos que se interessem em discutir e saber mais sobre o autismo. Para se inscrever, gratuitamente, basta acessar o link https://unif.tc/PalestraAutismo.
O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento que causa comportamentos atípicos, atraso no desenvolvimento, dificuldade na interação social, movimentos repetitivos, seletividade alimentar, dentre outros. Essas ações do espectro podem variar indo desde sintomas mais leves como a Síndrome de Asperger até os mais graves.
Segundo o Ministério da Saúde, o sexo masculino ainda é o mais atingido por essa doença. Diante do difícil diagnóstico, a família pode ter dificuldade em perceber precocemente e necessita de avaliação multidisciplinar, assim como o tratamento que pode variar dependendo da necessidade de cada um.
A palestra reunirá autoridades no assunto como a psiquiatra e professora da Unex, Dra. Camille Batista; da fisioterapeuta, Allana Souza; da psicóloga, Cimare Santos; do profissional de educação física, Diego William; e para trazer uma experiência sobre o que é viver com uma criança com autismo, a administradora Nayana Leal. A mediação do encontro ficará por conta da também professora do curso de Medicina, Dra. Maria Rosália Correia.
Responsável pelos atendimentos no Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAP do curso de Medicina na unidade de Feira de Santana, Dra. Maria Rosália diz que o momento será de informação, aprendizado e quebra de preconceitos para todos. “Nós temos uma ideia de que pessoas autistas são infantilizadas e, por muitas vezes, subjugamos o intelectual deles. Este é um assunto delicado para conscientização da própria família, dos educadores e da sociedade em geral que precisa reconhecer que são pessoas que podem interagir na sociedade e fazer tudo dentro dos seus limites e possibilidades”, informa Correia.
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