Dilton e Feito

Os reflexos da greve da Polícia Militar na política baiana

Não é preciso ser especialista para ver o desgaste político, fisico e mental, do governador. O fato é que a greve da PM demonstra a insatisfação de uma categoria essencial para a promoção da cidadania.

Em entrevista coletiva na manhã da última segunda-feira (13), o governador Jaques Wagner demonstrou a insatisfação com a greve da Polícia Militar (PM). Não é preciso ser especialista para ver o desgaste político, fisico e mental do governador. O fato é que a greve da PM demonstra a insatisfação de uma categoria essencial para a promoção da cidadania. Sem os serviços públicos essenciais (além da segurança pública, saúde e educação), as cidades viram um verdadeiro caos e a população custa a entender as causas e busca soluções imediatas. O desgaste, então, é de todos e os reflexos da greve aparecem em diversos setores da sociedade: o líder do movimento foi preso, a oposição apresenta as soluções mágicas para a greve, a imprensa ora é vilã, outra é amiga, o comércio coleciona prejuízos, a maior festa popular da Bahia foi ameaçada e a população permanece insegura. Portanto, a greve da PM é um episódio que a população irá demorar de digerir, assim como o governador.

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