Educação

Após queixas da população, diretora explica revezamento de aulas no Colégio Assis Chateaubriand

A diretora-geral do CIEAC abordou ao Acorda Cidade que um planejamento de aulas foi realizado para que o aluno não fosse prejudicado durante a reforma.

Colégio Assis Chateaubriand
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O Centro Integrado de Educação Integrada Assis Chateaubriand (CIEAC), localizado na rua Doutor Arivaldo de Carvalho, no bairro Sobradinho, em Feira de Santana, continua em reformas e por isso as aulas estão funcionado com revezamentos, a fim de não interromper a aprendizagem dos alunos. O fato gerou repercussão na comunidade escolar e motivou uma série de reclamações.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a professora e diretora-geral do Centro de Educação, Leislyani Costa, contou mais detalhes sobre a reforma, prazos e futuros planejamentos.

Diretora do Assis Leysliane Costa_ Foto Ney Silva Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Nós estamos com uma reforma em andamento, a construção de um refeitório, mais um auditório, que são todos no mesmo tamanho, mais um castelo d’água e as reformas dentro dos próprios módulo. O Centro conta com três módulos, temos o módulo administrativo, o módulo 1 funciona o Ensino Fundamental e o módulo 2 em que funciona o Ensino Médio regular, ou o Novo Ensino Médio. A nossa reforma iniciou primeiro com a quadra poliesportiva, temos duas empresas que fazem parte da reforma e fazem parte do processo licitatório de construção dentro de qualquer instituição pública”, relatou.

Leislyani apontou que nem toda construtora pode trabalhar em uma obra toda, por isso foi feita a divisão com duas empresas dentro da escola.

“O nosso prédio possui mais de 55 anos, é antigo, e foi preciso fazermos a reforma dele agora. A reforma é um pouco lenta, porque a gente vai ter que olhar a rede hidráulica, elétrica, porque são coisas antigas que a gente tinha. O módulo 1 está já em um processo de finalização, estamos colocando os revestimentos, as janelas já foram colocadas, que eram antigas de madeira”, descreveu.

O colégio, mesmo em reforma, está funcionando, conforme a diretora, e um planejamento foi realizado para que o aluno não fosse prejudicado.

“A primeira coisa que fizemos foi um planejamento pedagógico, porque não podemos prejudicar a aprendizagem do alunos, foi uma das coisas que a gente conversou, e a gente está fazendo reunião de pais exatamente para esses esclarecimentos. A gente está com o módulo 1, que funciona o Ensino Fundamental, com 16 turmas, e neste ano também temos o mesmo quantitativo. No módulo 2 funciona o Ensino Médio com 22 turmas. Entretanto, hoje só contamos com o módulo 2, já que o módulo 1 está em reforma”, explicou.

Revezamento de aulas

A modalidade de revezamento intercala o ensino entre as turmas do Ensino Fundamental e Médio.

“A gente deu prioridade para acontecer as aulas na modalidade de revezavemnto, a fim de promover segurança para o aluno. Em uma semana tem o Ensino Fundamental e na outra semana temos o Ensino Médio. E há semana em que o Fundamental fica em casa. O que pedimos é que seja feito um compromisso de parceria. Essa parceria já deveria existir, mas estamos reforçando essa parceria, pois precisamos que os pais orientem os filhos no sentido de colocarem na rotina deles um plano de estudos quando eles ficarem em casa. Porque na próxima semana os professores farão uma verificação dos assuntos que eles verão, dos conteúdos novos trabalhados, os professores vão verificar se essas atividades orientadas foram feitas”, assegurou.

Previsão para o término das obras

A diretora relatou que acredita que até a segunda quinzena de maio o módulo 1 esteja pronto.

“Tentamos negociar junto ao setor responsável pela infraestrutura que eles fizessem o módulo 1, já que iniciaram pelo módulo 1, foi melhor também para gente, porque é uma conta que fecha. Se temos 16 turmas de Ensino Fundamental e 22 de Médio, eu posso colocar essas 16 no módulo 2, em que temos 22 salas. Se o módulo 1 estivesse funcionando esse revezamento não poderia ser feito. Eu acredito que até a segunda quinzena de maio já estaremos com o módulo 1 finalizado. E existe também a planilha para a reforma do módulo 2, na verdade queremos que isso seja colocado para o final do ano, após a finalização do calendário letivo e que a gente só entre para a reforma do módulo 2, depois de finalizarmos. Porque esse revezamento não seria possível, ou seja, o Ensino Médio indo para a sala do Fundamental, porque 22 turmas não cabem em 16”, apontou a professora.

Ainda não há previsão para o encerramento da obra completa.

“Só o pessoal da engenharia pode falar o prazo em que a obra será finalizada, porque uma obra possui variáveis que independem até de mim. A empresa está fazendo a instalação elétrica da quadra, e estava também prevista que a pista de atletismo fosse construída na segunda-feira passada, mas como teve uma chuva a obra foi inviabilizada. Então são variáveis que vamos ter que contar e fazer um planejamento em cima disso”, indicou.

O colégio já possui um calendário de reposição de aulas aos sábados.

“Já iniciamos essas reposições, porque sabemos e temos um compromisso com a comunidade, pais e alunos. O objetivo é que no futuro este colégio se transforme em um complexo de tempo integral. Em 2024, a previsão é que aqui já tenha o ensino em tempo integral e que a gente permaneça apenas com o Ensino Médio. Este ano ainda abrimos para o público externo, tivemos matrículas, mas para o ano que vem existe uma programação e um planejamento, porque com o tempo integral não poderemos mais estar adquirindo novas turmas”, frisou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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