Veja como ajudar

Associação presta serviço especializado para crianças autistas em Feira de Santana

A associação não tem fins lucrativos e precisa de ajuda financeira e doação de alimentos. Veja como ajudar.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Neste domingo, 2 de abril, é celebrado o Dia do Autismo. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2007 com objetivo difundir informações para a sociedade sobre o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e combater o preconceito.

Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância, nos primeiros cinco anos de vida, e têm diagnóstico complexo. Muitos pais enfrentam dificuldades em busca do diagnóstico seguro e de acompanhamento especializado.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Kamille Alves tem dois filhos autistas (gêmeos) e passou por isso. Pensando em ter mais apoio e ao mesmo tempo ajudar outras mães, ela fundou em 2020 a Associação Mães de Filhos Autistas (AMFA), que fica na Rua Gameleira, 923, no bairro Conceição II, em Feira de Santana.

Segundo Kamilly, 49 crianças são atendidas na instituição de segunda a quinta-feira das 8 às 15h. Eles têm entre 2 e 18 anos de idade e têm direito a café da manhã e almoço, além do acompanhamento com especialistas como pedagogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neuropediatra e neuropsicóloga.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“As mães colaboram pagando uma taxa mensal de R$ 350, que ajuda a remunerar os profissionais e uma pessoa paga o aluguel. A intuição não tem decreto de utilidade pública e enfrenta dificuldades financeiras. Estamos precisando de ajuda da comunidade, bem como de empresários e da prefeitura para nos manter”, afirmou.

Kamilly disse ao Acorda Cidade que fundou a instituição diante da dificuldade de assistência, no município, para ter acesso aos serviços especializados que seus filhos precisavam.

“Tenho dois filhos autistas e quando eu descobri eu não tive o apoio de nenhuma ONG em Feira de Santana. Nosso trabalho aqui é totalmente diferenciado. A gente não só acolhe as mães que já estão conosco, mas também aquelas que ainda não têm o diagnóstico e estão em busca da confirmação para tratar seu filho. Os acompanhamentos são semanais, já que a criança precisa da rotina, e elas têm o plano integral com direito ao café da manhã e almoço”, explicou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Priscila Santos, mãe de Miguel Jorge, de cinco anos de idade, contou ao Acorda Cidade que o filho teve o diagnóstico de autismo confirmado quando ele tinha dois anos e enfatizou o quanto o serviço prestado pela instituição foi importante no desenvolvimento dele.

“A assistência é 100%. Quando Miguel entrou ele mal falava, e hoje ele tem interação com outras crianças, e a fala dele hoje está bem desenvolvida. Ele tem atendimento com fonoaudiólogo, pedagogo, psicopedagogo, neuropediatra e neuropsicólogo. Descobrimos o autismo dele com dois anos e hoje em dia ele está bem desenvolvido. O serviço prestado aqui proporcionou uma melhor qualidade de vida em todas as partes”, declarou.

Quem deseja conhecer a instituição ou ajudar pode entrar em contato via WhatsApp: 75 99189-3475.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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