Com a proximidade da Semana Santa, a procura por peixes deve aquecer nos próximos dias nas peixarias do centro comercial de Feira de Santana e também no Centro de Abastecimento.
O comerciante Hermando Teles, que tem uma peixaria na Rua Marechal Deodoro, considera que o movimento ainda está fraco, mas acredita que as vendas podem melhorar na próxima semana.
“Por enquanto está fraco ainda, estamos na expectativa de sexta-feira em diante, que é início de mês, as vendas melhorarem, na semana que vem, que é a Semana Santa mesmo. E, geralmente, o pessoal deixa para última hora para fazer a compra”, afirmou o comerciante.
Na peixaria dele, o bacalhau desfiado está custando R$ 64,90 o quilo, já o bacalhau 16X20, está de R$ 59,90, o quilo.
Conforme Hermando Teles, os preços não aumentaram muito, se mantiveram praticamente estáveis na comparação com o ano passado.
“O preço está mais ou menos a mesma coisa, equivalente, que no ano passado girou em torno de R$ 49 e 54. A diferença é muito pouca, está praticamente igual. Quem não quiser comprar o bacalhau pode comprar o bagre de R$ 44,90, que também é muito procurado, o surubim de R$ 39,90, o mapará de R$ 29,90, e além disso tem muitas opções de peixes frescos, como a cavalinha, a partir de R$ 12,90. A corvina é um dos peixes que mais vendem também, tanto inteira como em posta”, informou.
No Centro de Abastecimento, a procura por peixes também está tímida, mas de acordo com a comerciante Adriana Trindade, que há quase 30 anos comercializa o produto, todos os dias está chegando mercadoria nova e os preços devem continuar estáveis até a data comemorativa.
“O preço não deve reduzir, mas também não aumenta, continua, porque tem muita mercadoria. Hoje só temos o vermelho em falta, e se chegar realmente vai ter um preço um pouco salgado. Estamos aqui com a pescada amarela, que não tem espinha, chegou com preço muito bom, R$ 45, e já está acabando. Mas a corvina e a tilápia são os carros-chefes da Semana Santa.”
Segundo ela, alguns tipos de peixes são bem vendidos no dia a dia, por causa do ômega-3, porém não costumam fazer parte do cardápio da Semana Santa.
“O panco, que é um peixe de época, não é muito vendido. A sardinha também não costuma entrar no cardápio da Semana Santa, assim como a cavalinha. Esses são bem vendidos no dia a dia, mas não entram no cardápio da Semana Santa”.
Manoela Santos, que vende peixes há 12 anos no centro, também se mantém animada para boas vendas a partir dos próximos dias.
Os peixes mais comercializados por ela são a pampa, que não tem espinha, tainha, e a corvina, que está sempre em primeiro lugar.
“Em segundo, vem a tilápia. E tem os peixes de primeira que são o vermelho, pescada amarela, que são os mais vendidos. Houve um aumento pequeno, e a demanda também aumentou.”
A vendedora destacou que de todos os peixes que ela comercializa, a corvina continua batendo recorde de vendas na Semana Santa. “O quilo está por R$ 20. A partir de agora em diante até sexta-feira vende e vai melhorar 100%.”
A Dona de casa Edna do Carmo dos Santos Costa foi ao centro hoje para comprar a sardinha, e apesar de os comerciantes informarem que os preços se mantiveram praticamente iguais aos do ano passado, a consumidora se assustou com os valores praticados.
“Os preços estão todos caros, não tem nenhum barato. Vim comprar uma sardinha, mas está mais cara que os peixes de corda. Vou levar a tilápia”, disse.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram