Dilton e Feito
Discurso de Jaques Wagner em 1992 vira arma para a oposição
O líder do PMDB baiano também nega ter disseminado a transcrição da fala de Wagner com finalidade eleitoral.
Um discurso do então deputado Jaques Wagner (PT) na Câmara em 1992, reproduzido no site da Veja, virou ontem a nova arma da oposição para vincular o governador a greves passadas da PM. Rapidamente, a transcrição foi disseminada em blogs e twitters por líderes da frente antipetista, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o deputado federal ACM Neto (DEM). A divulgação em massa do discurso, no qual Wagner hipoteca apoio ao movimento encampado por mulheres de PMs por melhores salários e condena a punição imposta a 110 militares, sinaliza uma tendência da oposição na briga pela sucessão municipal: a de usar os dias de terror na campanha eleitoral e, ao mesmo tempo, atribuir aos políticos da base aliada a responsabilidade pelo motim da PM. Neto nega que a utilização do discurso de Wagner tenha ligação com a estratégia eleitoral da oposição. “Repito o que já disse. Não é momento para pensar em eleições, para dizer quem vai ganhar ou perder com o episódio. Mas outra coisa é fazer o enfrentamento político, e isso eu não vou deixar de fazer nunca”, afirmou. O líder do PMDB baiano também nega ter disseminado a transcrição da fala de Wagner com finalidade eleitoral. “Não tenho essa preocupação agora. O meu interesse é mostrar a mudança do governador em relação à filosofia que ele tinha no passado. Quero que ele volte a ser o Wagner desse discurso, assim ele resolveria o impasse”, disse Geddel. As informações são do Correio.
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