A diretora do Hospital Geral Clériston Andrade, Cristiana França, participou de uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (15) no auditório da unidade hospitalar e falou sobre as expectativas da sua gestão a frente do hospital, mudanças e desafios.
Cristiana ressaltou o trabalho de José Carlos Pitangueira que foi gestor da unidade por quase dez anos e faleceu no dia 6 de março aos 75 anos e disse que dará continuidade ao trabalho dele, buscando implantar melhorias com o apoio dos funcionários e da população. De acordo com ela, o fato de residir em Salvador não traz nenhum empecilho ao trabalho, não há dificuldades em relação a distância, como também não é descartada também a ideia de vir futuramente a morar em Feira de Santana.
Sobre a atual situação do HGCA, Cristiana frisou que encontra o hospital muito bem encaminhado.
“Eu já estou pegando um hospital, graças a Deus, com a parte administrativa bem encaminhada, a assistencial também, os funcionários amam muito essa unidade hospitalar. E eu vou, basicamente, dar continuidade à gestão de Pitangueira, e tentar melhorar. Os processos administrativos e assistenciais do setor público são muito dinâmicos, muito burocráticos. Então, muitas vezes o gestor não consegue resolver os problemas não por ele não querer, mas existem trâmites legais, trâmites burocráticos. Nós sabemos que para gerir erário público a gente precisa ter muito cuidado, porque nós trabalhamos com o Tribunal de Contas do Estado, com o Ministério Público, Corregedoria. Então, todos os setores burocráticos, todos os setores de fiscalização ficam muito em cima de nós, como gestores”, destacou.
A diretora do HGCA observou que sua gestão será pautada em metas, planejamento e em ações modernas.
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“A gente acha que, porque nós trabalhamos em setor público, não tem que ter objetivo, meta, planejamento, tem que ter, sim! Quanto mais a gente disponibilizar serviços, assistência à população, mais a gente tem uma gestão mais participativa, mais humanizada, e mais em cima de produção. Eu sempre digo que o SUS não é um plano de graça, ele é um plano caro. Então a gente precisa devolver ao estado, devolver ao país aquilo que o país investe no Clériston Andrade. Hoje temos indicadores extremamente importantes, temos um setor de endoscopia digestiva que faz muitos processos de diagnóstico e de cura e o pessoal precisa saber que esse Hospital produz e produz muito”, disse.
De acordo com Cristiana França, sua história sempre esteve relacionada com a militância política e os movimentos sociais e além disso, este é um assunto que sempre gostou de interagir e participar. No entanto, sua vinda para gerir o HGCA, não se trata de uma indicação meramente política.
“Eu vim por uma indicação muito mais técnica que política, porque política nós sempre somos. Independente do partido, o nosso partido é o do Sistema Único de Saúde, sou filiada sim ao PT, desde a época da minha faculdade. Mas neste momento, a indicação foi muito mais técnica que política, porque eu sempre trabalhei na gestão, sempre fui profissional de porta de unidade hospitalar, depois passei por coordenação, até chegar a diretora geral. Se vocês virem meu currículo vão ver que a minha pauta de trabalho é em cima de gestão pública. Eu estava no interior do estado, fazendo uma fiscalização no hospital do interior, tinha pedido um pouco de afastamento da Sesab porque eu precisava conhecer o outro lado da gestão e foi quando recebi o convite de doutora Roberta Santana e do próprio governador”, encerrou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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