Alguns internautas do Acorda Cidade alegaram sobre a falta do abastecimento de ovos em redes de supermercados em Feira de Santana.
Diante da situação, a reportagem esteve com a diretora executiva da Associação Baiana de Avicultura, Patrícia Nascimento, que explicou quais fatores podem provocar este tipo de falta do produto nas prateleiras.
Segundo ela, a logística da entrega também pode influenciar.
“O consumo de ovos no verão sempre aumenta, o pessoal está buscando um estado físico melhor da saúde, manter um equilíbrio e serve até para ressaca. Muitos ovos vem da própria região, que são os ovos caipiras para os mercados menores, mas nos mercados maiores, como exemplo os atacados, muitos ovos costumam vim de outros estado, como Ceará e Espírito Santo. Por conta da pandemia, houve uma redução na quantidade de galinhas que são aquelas põem ovos, e isso acabou afetando a produção, porque a gente sabe que as galinhas só começam a produzir a partir do segundo ano, então com base nisso, a gente acaba tendo uma entressafra de ovos durante um período de desabastecimento, então até a própria logística acaba influenciando nisso, vai depender de cada rede com o seu trabalho”, explicou.
Ainda de acordo com a diretora as Associação, não há expectativas para que falte o produto nas redes de supermercado, mas destacou o problema enfrentado por muitos produtores.
“A pandemia realmente foi um momento crítico, acredito que para todos, não só para os produtores de ovos, mas também para os produtores de frangos em geral, principalmente em função do preço do milho, da soja, produtos que compõem a ração, então isso faz com que encareça a produção dos insumos. Não acredito que esta falta possa acontecer aqui na cidade, mas imagino que variação de preço para baixo, isso não pode acontecer, porque se a gente não tem uma quantidade muito grande, o preço acaba subindo”, enfatizou.
E o que falar sobre o ‘carro do ovo’?
Segundo Patrícia Nascimento, esta é uma prática realizada que não possui fiscalização sanitária.
“Por conta dessa questão sanitária que estamos eminentes de influenza do mundo cada vez mais se aproximando do Brasil, quanto mais a gente tiver este cuidado sanitário com as aves, com os ovos, com certeza a gente vai manter o nosso cuidado sanitário com as aves e os ovos, e com certeza, a gente vai manter o nosso estado sanitário aqui no país, e infelizmente, estas pessoas compram os ovos, são os próprios produtores, muitas vezes não possuem registros na Agência de Defesa, seja municipal, estadual ou federal e acabam que não possuem uma regulamentação adequada”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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