A palestra PÓS-NRF 2023, promovida por entidades comerciais de Feira de Santana, aconteceu nesta quarta-feira (8), no Los Pampas. O evento contou com a presença de empresários e comerciantes do varejo da cidade. A proposta do evento foi ampliar as tendências, com base em ideias e inovações trazidas pelo consultor e palestrante Alberto Serrentino.
Para o presidente da CDL, Luís Mercês, estar com Serrentino é uma grande oportunidade, pois ele traz em primeira mão tudo o que existe de melhor no varejo mundial.
“A NRF é uma feira que acontece todos os anos nos Estados Unidos, é simplesmente a maior feira de varejo do planeta. É o local que se reúne todas as tendências de inovação, de varejo, de loja, enfim, tudo o que ocorre no mundo sobre tecnologia e inovação. Na NRF existem diversos palestrantes mundiais, e o Serrentino traz o que há melhor em primeira mão, tudo o que existe de melhor no varejo mundial para implantarmos nas nossas lojas e negócios”, abordou.
Genildo Melo, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana, disse ao Acorda Cidade que o evento é um presente para as entidades empresariais.
“O Alberto Serrentino está trazendo uma palestra importante para Feira de Santana e é um grande momento para o segmento de varejo, onde teremos, sem dúvida, grandes informações para a tendência de varejo no ano de 2023”, considerou.
Genildo destacou que a tecnologia está presente em todos os segmentos, e o varejo não fica de fora. “Em qualquer situação na operação de varejo, a tecnologia é extremamente importante e, sem dúvida nenhuma, a presença de Alberto Serrentino nos trará grandes informações e eu tenho certeza que o empresariado de Feira de Santana sairá daqui com muitas novidades que poderão ser aplicadas no seu dia a dia e nas suas operações”, pontuou.
O presidente da Associação Comercial ressaltou que não importa o tamanho do negócio, o segmento de varejo é um só.
“Ao adentrar em uma loja, o consumidor já é abordado através de tecnologias. Qualquer negócio hoje é importante que esteja antenado com as novas tecnologias, a fim de obter os lucros necessários para a manutenção do negócios”.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Alberto Serrentino informou que a tecnologia hoje é muito mais democrática e acessível.
“Hoje temos um ecossistema de startups e soluções para todo o tamanho de empresas. E quanto menor o tamanho da empresa mais fácil é incorporar novas tecnologias e escalar rapidamente. Qualquer líder de varejo hoje tem que pensar na perspectiva do cliente, tendo o cliente no centro, com as dores, os dados e a jornada do cliente como radar e tem que se desafiar o tempo inteiro a resolver os seus problemas com a aplicação inteligente de tecnologias focando em resolver os problemas dos clientes”, orientou.
Após a pandemia, houve um salto da digitalização nos negócios por uma necessidade de sobrevivência e a fase atual é o amadurecimento de tudo isso, indicou Serrentino.
“O varejo está descobrindo que o aprendizado na pandemia, com a aceleração digital para vender mais em canais novos, pode ser aplicado para dentro na otimização de processos-chave de varejo com ganhos e saltos de produtividade e eficiência. Além disso, nós temos um legado em termos de agendas de responsabilidade socioambiental, diversidade e inclusão. Temos uma clareza de que a loja pode desencadear um papel muito mais estratégico, como o Hub de serviços, dados, e de que o varejo precisa se desafiar a conhecer mais o seu cliente, capturar mais dados e tomar decisões a partir deles”.
Varejo local
Conforme Serrentino, a empresa precisa estar sintonizada e conectada com a forma que os clientes estão comprando e mudando o jeito de comprar. A empresa precisa ter ferramentas para interagir com o seu público.
“Feira de Santana possui um grande polo de varejo e aqui se criou uma cultura comercial muito forte. Acho que os desafios de Feira não são diferentes dos desafios do Brasil. Tem que sintonizar os negócios, os processos, aquilo que são as mudanças dos clientes. É preciso estar sempre muito antenado, experimentar muito, testar muito, não ter medo de errar, não ter medo de testar coisas novas. Mexer com a cultura para que seja uma empresa de cultura aberta e para que, de fato, coloque o cliente no centro”, reiterou.
Qualificação da equipe
O varejo vive e depende de gente. “A empresa precisa primeiro investir em criar um ambiente adequado para que as pessoas se sintam engajadas, se sintam bem, empoderadas e para que elas tenham perspectivas de crescimento. Além disso, qualificá-las, investir nas pessoas, dar ferramentas que tornem o trabalho delas mais leve, mais produtivo. A tecnologia pode ser usada também para tornar os profissionais conectados com os clientes, além de pensar o tempo inteiro como aumentar o engajamento de colaboradores de um lado, e nas melhorias de relação e serviço ao cliente”, expôs.
Valorização da mão de obra
A questão da remuneração está associada à produtividade e isso precisa ser trabalhado dentro de um modelo de negócio, considerou Serrentino. “A forma de conseguir remunerar melhor as pessoas e dar perspectivas de crescimento e produtividade. À medida que os recursos são mais produtivos eles podem remunerá-los melhor e caber na margem do negócio”, concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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