O sindicato dos professores da rede municipal de Feira de Santana (APLB-Feira) realizou uma programação especial na manhã desta quarta-feira (8), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Após o café da manhã que foi servido na sede do sindicato, a categoria se dirigiu até a Câmara Municipal.
“Hoje neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, mas nós sabemos que o dia da mulher são todos os dias, não poderíamos deixar sem acontecer nenhuma atividade, principalmente para a nossa categoria que a maioria são de mulheres. Fizemos um café da manhã, recebemos as mulheres, a rede municipal está de férias, então muitas estão viajando, mas foi bem participativa a nossa atividade e depois fomos as ruas com a nossa bandinha até a Câmara. Aqui foi dada a tribuna para falarmos e dizer que o que nós queremos exigir, é a oportunidade para que as mulheres tenham o empoderamento, então por isso tem que ter política pública, educação de qualidade, nós estamos vendo o sucateamento da educação no Brasil, aqui em Feira de Santana mesmo tá um caos a educação, as escolas sem merenda, sem professores, escolas faltando carteiras, pancadarias com professores como aconteceu no ano passado por parte do governo municipal que não tem resposta de uma pauta, nada se resolveu daquela pauta, então nós queremos aqui dizer que precisamos de políticas públicas, oportunidades, saúde para as mulheres, as mulheres precisam ter estas condições para a gente dizer que somos iguais porque a igualdade está na constituição, mas precisa ser garantido pelo estado brasileiro”, destacou.
Segundo Marlede Oliveira, após a reforma da previdência, a categoria está se aposentando com 40 anos de contribuição.
“Após o golpe da presidente Dilma em 2016, houve um retrocesso no Brasil muito grande. Esse retrocesso afetou demais as mulheres, que foi a reforma da previdência e nós professores fomos muito afetadas. Nós éramos aposentados com 25 anos, agora é 40 anos de contribuição, então muita mulher também tem que amamentar, tem que cuidar dos filhos, o trabalho da mulher não termina quando sai do trabalho, tem um trabalho em casa, enfim, a reforma trabalhista então foi um retrocesso que afetou as mulheres. Nós vamos estar nas ruas e na porta do palácio para ter reformas, para melhorar e acabar com a fome e com desemprego”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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