A Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Estado da Bahia (Fetraf) realizou um encontro estadual de mulheres do campo e da cidade, nesta quarta-feira (8), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
O evento foi realizado no espaço de eventos de um restaurante e contou com a participação de várias entidades representativas.
Isabel da Cruz Santos, diretora de Mulheres da Fetraf, destacou a importância do encontro.
“A importância deste encontro é nós organizarmos as mulheres agricultoras, todas as trabalhadoras do campo e da cidade, para reivindicarmos nossos direitos neste dia 8 de março, que é um dia de luta, de resistência, que precisamos muito lutar e resistir neste mundo onde há ainda tanta violência contra a mulher, e falta de políticas públicas para as mulheres”, afirmou.
Segundo a diretora, o tema do evento este foi ‘Mulheres na Soberania Alimentar’.
“Nós somos guerreiras, lutadoras, quem bota alimento na mesa são as mulheres agricultoras, que levantam de manhã, fazem o café, arrumam os filhos para a escola e depois vão para o roçado. É muita luta, então precisamos de melhorias para a agricultura familiar e para as mulheres”, salientou.
Ângela Oliveira, presidente do Conselho Municipal da Mulher, destacou também que hoje foi um dia de homenagens, mas também de dizer não à violência contra as mulheres.
“Hoje é um dia de homenagens, mas também de reflexão e fortalecimento das políticas públicas para as mulheres. Nós sabemos que muito já se tem feito, mas muito ainda há avançar no município, no estado, e aqui estamos com várias cidades, estamos honrados em participar, e o nosso papel enquanto conselho é ser parceiro do município, do estado e da sociedade civil. O lugar da mulher é onde ela quiser e que todas sejam respeitadas em seus direitos. Nós estamos com uma triste estatística, mas temos uma guerreira, que é a delegada Clécia Vasconcelos, que tem lutado, e temos uma rede de proteção fortalecida, aonde o prefeito tem dado ênfase, e estamos aí com a Secretaria da Mulher, com a secretária Gerusa Sampaio, para que a sociedade se una e diga que não queremos mais mulheres mortas”, enfatizou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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