Secretário de Planejamento do município explica motivo de obras estarem paralisadas em Feira de Santana

Quem trafega pela Avenida Eduardo Fróes da Mota entre o viaduto do Cajueiro até a entrada do bairro Santo Antônio dos Prazeres, Avenida Sérgio Carneiro, já observou que uma via marginal foi construída ao lado direito da pista.

Acontece que esta via de acesso finaliza justamente na entrada do bairro Santo Antônio dos Prazeres e não tem continuidade. Em entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta quarta-feira (1º), o secretário municipal de Planejamento Carlos Brito informou quais motivos levaram as obras estarem paradas.

“No ano de 2015 foi dada a entrada de um projeto na Secretaria de Desenvolvimento Urbano da prefeitura, e esta é uma prática que vem sendo feita pelo governo do estado como promessa, começa a obra na tora, nem pede licença ao dono da casa. Então a arquiteta na época da Conder, era a pessoa responsável por este contato com a equipe técnica. Foram emitidas declarações, isso ainda na época do prefeito José Ronaldo, foi dado um alvará de licença para construção da obra, e assim começou. Mas infelizmente o pessoal tem uma memória curta, porque o DNIT autorizou que a obra fosse feita, se ouvisse a prefeitura, pois o município já estava fazendo do outro lado contrário, só que depois se chegou a conclusão que os totens, que são as fachadas de lojas, precisavam ser removidas e com isso, os comerciantes foram atrás do secretário João Leão e por obras do Espírito Santo ou não sei quem foi, as obras foram paralisadas, porque estes comerciantes iriam perder o espaço dos estacionamentos”, informou.

Marechal Deodoro

De acordo com o secretário, é provável que neste mês de março, o município apresentará uma definição com relação à Marechal Deodoro.

“Eu acredito que agora no mês de março isso seja resolvido, porque a preocupação do prefeito e que tem feito insistentemente, é com relação a realocação das pessoas, para onde levar aquelas pessoas? Não podemos ter definições meia boca, então é uma preocupação com o lado social, até porque teve uma decisão do ministro Lewandowski que não poderia remover ninguém durante esta crise, mas pelas manifestações que o prefeito vem fazendo, acredito que neste mês de março tudo isso seja definido”, pontou.

Duplicação da Artêmia Pires

Segundo Carlos Brito, o projeto está pronto, porém não basta apenas fazer o processo de duplicação sem antes realizar o procedimento de drenagem.