A Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (Settdec) realizou na tarde desta terça-feira (28) o sorteio das lojas da nova Galeria do Artesão, situada na Rua Olímpio Vital, nº 207, em Feira de Santana.
A nova galeria construída pela prefeitura terá 36 lojas, divididos em três pavimentos, conforme informações do secretário da Settdec, Sebastião Cunha.
“A gente está fazendo hoje o sorteio das lojas da nova galeria do artesão feirense, e nós temos uma determinação, até porque aquele prédio é fruto de uma verba transferida exclusivamente para aquilo e a fundo perdido, que veio para o município para que a gente construísse um espaço para abrigar os artesãos que são manipuladores dos produtos, não são comerciantes. Estamos fazendo o sorteio agora dos três pavimentos. São 36 boxes que estão sendo sorteados e essas pessoas vão trabalhar agora, a partir da mudança, que deve ocorrer a partir da próxima semana”, informou o secretário em entrevista ao Acorda Cidade.
Em relação aos comerciantes que protestaram ontem (28), por terem recebido um prazo até esta terça-feira (28) para deixaram o galpão antigo, o secretário informou que as pessoas que participaram da manifestação não estão incluídas na classificação de artesãos, porém serão encaminhados para outros locais.
“Esse pessoal será abrigado e os levaremos para uma área no Shopping Popular, pois a prefeitura tem 9 mil metros no empreendimento, e o concessionário tem 5 mil metros. Então a gente vai abrigar este pessoal, estamos trabalhando neste sentido, e ninguém vai ficar desamparado. A ordem do prefeito é que nós abriguemos as pessoas de acordo com as suas profissões. A última estatística que fizemos de comerciantes que não são artesãos foi de cinco pessoas, incluindo um correspondente bancário. Esse pessoal será amparado, só não poderão vir para a galeria do artesão”, destacou Sebastião Cunha.
O sorteio foi feito de acordo com os setores, segundo o secretário.
“As pessoas que trabalham com couro, em virtude dos produtos utilizados na fabricação de selas, arreios, coisas que precisam de cola de sapateiro, ficarão no subsolo, mas com ventilação, claridade, tudo que têm direito. O pessoal de artigos religiosos ficará abrigado no térreo, e os costureiros e outros ramos, que já têm clientes certos que vão buscar seus produtos, ficarão no primeiro andar. Dentro de 10 dias haverá a mudança definitiva”, salientou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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