Feira de Santana

Presidente do Sindicato dos Comerciários alega falta de acordo no Carnaval

De acordo com ele, quando a categoria decidiu trocar a segunda-feira, já não havia mais tempo.

Presidente do Sindicato dos Comerciários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O comércio de Feira de Santana foi autorizado a funcionar na segunda e terça´feira de Carnaval, mas nem todos os lojistas aderiram trabalhar nestes dois dias e o resultado foi de ruas e avenidas desertas como o Acorda Cidade já divulgou.

Embora a minoria das lojas estivesse aberta, além do Shopping Boulevard durante estes dois dias, o presidente do Sindicato Patronal, Marco Silva avaliou como resultado positivo o movimento (veja mais aqui).

Já o presidente do Sindicato dos Comerciários, Antônio Cedraz afirmou que pretende sentar com o outro sindicato mais vezes para que as negociações possam fluir sem nenhum problema.

“Acho que ninguém venceu e também não houve ninguém vencido, mas devemos deixar isso de lado e sentar para dialogar, porque desde o início eu me questionava, vai abrir a loja, mas vai vender para quem? Os dois sindicatos devem sentar para conversar, dei até a sugestão para que a cada três meses, exista uma reunião para identificar os problemas existentes no comércio da cidade, precisamos nos entender para que não haja mais prejuízos”, afirmou.

Segundo Antônio Cedraz, quando a categoria decidiu mudar a segunda-feira de Carnaval, já não havia mais tempo para negociação.

“Nas outras vezes nós não fizemos isso em virtude da pandemia, então conversando com os comerciários, eles decidiram que era importante ter esta data como reconhecimento, a honra de ter um dia celebrado. Então houve a convenção coletiva, ficou definido que iria permanecer o feriado em outubro, Marco Silva tinha conversado comigo para trocar, mas a categoria não queria. Tivemos assembleias e quando os comerciários sentiram, perceberam que seria melhor trocar a segunda do Carnaval, eu tentei fazer uma nova negociação, mas eles já tinham tudo definido, já estava tudo planejado, questão de mídia, de marketing, faltavam oito dias para o Carnaval e ficou do jeito que estava”, afirmou.

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