Política

Lula nomeia André Ceciliano para cargo na secretaria de Relações Institucionais

Ex-deputado estadual foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio; em 2022, tentou vaga no Senado, mas não se elegeu.

Foto: Reprodução/ Facebook
Foto: Reprodução/ Facebook

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou André Ceciliano (PT) para o cargo de secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

O despacho é assinado por Lula e pelo titular da pasta, Alexandre Padilha. A Secretaria de Relações Institucionais é uma das pastas do “núcleo duro” do governo, que despacha do Palácio do Planalto.

Ceciliano é ex-deputado estadual do Rio de Janeiro e foi presidente da Assembleia Legislativa do estado (veja aqui a trajetória dele até o cargo). Entre 2000 e 2004, foi prefeito de Paracambi.

Em 2022, Ceciliano foi o candidato do PT ao Senado pelo Rio – na época, houve críticas de que ele estaria dividindo votos da esquerda com o também candidato Alessandro Molon, do PSB.

Ao fim, nenhum dos dois foi eleito. O senador Romário (PL) se reelegeu com 36,15% dos votos – menos que a soma de Ceciliano e Molon.

Durante a transição de governo, Ceciliano integrou o grupo técnico sobre Pequenas Empresas. Esse foi um dos poucos grupos que, ao fim, não gerou a criação de um ministério.

O filho de André Ceciliano, de mesmo nome e conhecido como “Andrezinho Ceciliano”, foi eleito para a Assembleia Legislativa do Rio em outubro do ano passado. Aos 24 anos, será o membro mais novo da Casa.

Citado em denúncias

Em 2019, o nome de André Ceciliano foi incluído em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em razão de movimentações bancárias suspeitas de aliados.

Entre 2011 e 2017, três pessoas ligadas a Ceciliano, incluindo dois servidores da Alerj, teriam movimentado cerca de R$ 45 milhões.

Em 2020, André Ceciliano foi apontado pelo Ministério Público como um dos protagonistas do esquema de desvio de verbas na Saúde do Rio que levou à queda do então governador Wilson Witzel (PSC).

Alvo de mandados de busca e apreensão, Ceciliano viu policiais federais entrarem em sua casa na Barra da Tijuca e no seu gabinete na Alerj, além de ser obrigado a entregar seu aparelho de telefone. Na época, Ceciliano negou envolvimento no caso e colocou sigilos à disposição da Justiça.

Nos dois casos, Ceciliano negou envolvimento no caso e disse ter colocado seus sigilos à disposição da Justiça.

Fonte: g1

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