O Acorda Cidade recebeu um apelo de Simone Almeida da Silva, mãe de Ágata Vitória Santos Almeida, de 1 ano e seis meses, moradora do povoado de Formiga, na zona rural de Feira de Santana.
Simone contou em entrevista ao Acorda Cidade que a sua filha nasceu com 38 semanas no Hospital da Mulher em Feira de Santana, e durante o parto teve asfixia perinatal, ou seja, a sua bebê ficou sem oxigenação. E como ela precisava de um a UTI e no Hospital da Mulher não tinha UTI disponível, Ágata foi transferida para o Hospital Climério de Oliveira, em Salvador, com 24 horas de nascida.
“Assim que ela nasceu, os médicos reanimaram, intubaram, porque ela não chorava… Ela passou um mês no Climério de Oliveira, na neonatal aí tentaram fazer a extubação, e na terceira tentativa falaram que tinha que fazer traqueostomia, porque ela não respirava por si só”, relembrou a mãe.
Ágata foi transferida do Hospital Climério de Oliveira para o Hospital das Clínicas, também em Salvador, para ser submetida a uma traqueostomia e gastrostomia.
“Depois da cirurgia a gente passou um mês e meio no Hospital das Clínicas e ela foi encaminhada para o Hospital Martagão Gesteira para fazer o treinamento. Para eu treinar, saber lidar e cuidar dela. Aí fiquei esses meses em Salvador, nesses três hospitais e de lá do Martagão eu fui transferida para o Hospital Estadual da Criança (HEC) aqui em Feira para a desospitalização. Aí eu fiquei dois meses no HEC”, disse.
Ao sair do HEC, Simone revelou que a sua energia foi cortada por conta de um débito na Coelba e isso está impossibilitando o tratamento da sua filha que hoje depende do serviço home care.
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“Ela faz uso da ventilação mecânica por meio do serviço Home Care, que fornece tudo que ela precisa. Mas o que aconteceu foi que quando chegamos do hospital, com essa situação que passei lá, a minha energia foi cortada. A minha conta de energia está paga, tivemos contas atrasadas, mas a gente pagou e quitou. E quando eu fui pagar o débito na Coelba para ligarem a minha energia me falaram que tem um débito em meu nome, durante o período que eu fiquei com ela em Salvador que foi durante 25 de julho de 2021 até fevereiro de 2022”, explicou a mãe.
Simone comentou que está usando uma ligação irregular de energia e pediu ajuda para pagar o débito que está em seu nome, pois não possui condições de financeiras para quitar a dívida.
“Essa dívida não é minha, mas está em meu nome e eu não tenho condições de pagar. Aí eu preciso ligar a minha luz, porque Ágata precisa muita da energia, por conta dos aparelhos que ela usa e tem que ter energia de qualidade. Minhas contas atuais estão pagas, mas não posso religar, porque tem esse débito lá, e a situação é essa. Eu preciso desse valor para quitar esse débito, porque infelizmente a dívida está sendo minha. Ano passado quando eu olhei, o débito já estava em R$2.700,00”, informou.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Neoenergia Coelba e aguarda retorno.
Com informações da jornalista e produtora Maylla Nunes do Acorda Cidade
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