O muro de um terreno localizado na Rua Maria Soares Cardoso, no bairro Parque Ipê, está servindo como ponto para o descarte irregular de lixo, entulho e até móveis velhos, como sofás e geladeiras.
A prática tem causado indignação nos moradores do local, que se queixam da presença de animais peçonhentos dentro de suas casas, insetos, e muito mau cheiro.
De acordo com a moradora Maria Santana Barreto, conhecida como Dona Índia, além do problema com o lixo que é jogado irregularmente, a prefeitura não realiza a coleta, nem a manutenção da rua, que está tomada pelo mato.
Ela também protestou contra a falta de segurança na rua e os constantes assaltos sofridos pelos moradores.
“Eu moro aqui desde 78, e todo dia tem assalto, a gente não pode sair na porta que os marginais encurralam a gente e botam para dentro. Ninguém pode passar na rua que o lixo está tomando. É uma rua deserta, e vem gente de todos os bairros fazer o descarte de lixo aqui. O mato está tomando conta, ladrão, escorpião, aqui está entregue.”
Ela pediu também mais segurança para a Rua Maria Soares Cardoso. “Aqui não temos segurança de nada, polícia não passa aqui. A gente pede ajuda, socorro, que aqui a gente não pode sair por causa dos ladrões, o matagal está tomando conta. Já perdi vários celulares por causa de ladrão. A pessoa sai e quando chega pode não achar mais nada em casa, ficar só com a roupa do corpo. Pedimos às autoridades mais segurança.”
A moradora Elizandra Gonzaga reclamou que algumas pessoas jogam o lixo no meio da rua e também falou sobre a falta de segurança. “É mato, entulho, que o povo joga no meio da rua, ladrão, aqui tem assalto direto. Já procuramos a Sesp (Secretaria de Serviços Públicos), mas continua a mesma coisa, não dão importância.”
Anelita Jesus da Silva também reside no local e disse que tem moradores que deixam de colocar o lixo na porta de casa para descartar no passeio da Rua Maria Soares.
“Temos bastantes motivos para reclamar, porque todo mundo que tira o lixo de casa, o ponto é aqui, como se não morasse ser humano, não morasse ninguém. Às vezes, eu chego em casa do trabalho e pego no flagra, vêm de outros bairros para jogar o lixo. Teve até um senhor que meu marido reclamou, pois estava tirando lixo da porta dele, para jogar aqui, isso é um absurdo. Meu esposo limpa, tira tudo, quando é no outro dia já está sujo de novo.”
O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) e aguarda o retorno,
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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