Faltando poucos dias para o retorno das aulas nas escolas particulares e da rede estadual de ensino, as livrarias e papelarias de Feira de Santana registram um movimento intenso de pais em busca de livros e outros materiais escolares.
Moradora do distrito da Matinha, Gerlina Lima da Silva Santos circulou por vários estabelecimentos para tentar encontrar preços mais em conta, porém estão mais altos do que esperava.
“O movimento está intenso, já fui em várias. Estou procurando um preço mais ou menos, mas até agora ainda não encontrei. Nas livrarias o movimento está muito grande. Vim comprar cadernos, mochilas, lápis, caneta, tem que pesquisar muito, porque os preços estão altos, principalmente dos cadernos”, relatou a consumidora.
Ela acrescentou que hoje foi em busca dos materiais somente da filha que estuda na rede estadual. “A escola dela começa primeiro, e dos outros filhos que estudam no município vou deixar para a semana que vem, e espero encontrar um preço bom.”
A consumidora Delmira Silva dos Santos disse que todos os anos prefere comprar em um só local, onde é possível sair com toda a lista de materiais. “Vim comprar todos os materiais escolares para a minha sobrinha, que está no grupo 5.”
Robson Brito, gerente de uma papelaria da cidade, comemorou o aumento das vendas nesta semana e opinou que isso acontece porque o brasileiro costuma deixar tudo para última hora.
“O movimento aumentou muito, pois como sempre o brasileiro deixa tudo para a última hora. O pessoal passou o veraneio e agora é vida que segue, as aulas estão para começar. Não houve a majoração que deveria ter, mas tivemos que repassar o reajuste para alguns produtos, mas do jeito que está a situação econômica tivemos que aumentar pouco.”
Proprietário de uma papelaria, Roque Medeiros, confirmou que muitos feirenses já retornaram das férias e o fluxo nas livrarias é muito bom.
“O movimento já começou. Algumas pessoas que estavam de férias, em seus dias de passeio, a maioria já retornou a Feira de Santana, e as livrarias estão com um fluxo muito bom. Não falta material, porque a gente se prepara com antecedência, então já temos uma ideia do consumo e não deixamos faltar. A lista sai completa. Nós entendemos que estamos sofrendo uma inflação a nível mundial e alguns produtos tiveram aumento considerável”, disse.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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