Os funcionários da empresa rosa podem paralisar as atividades nesta quinta-feira (26), caso o pagamento dos salários não seja efetuado até esta quarta-feira (25).
A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, Alberto Nery, que segundo ele, a empresa deveria ter feito o pagamento no último dia 20 de janeiro.
“É estranho o que vem acontecendo com a empresa Rosa. Todo mês está ocorrendo este atraso dos salários. Começamos o ano com atraso, deveriam ter pago no dia 5 e não aconteceu, e o último pagamento deveria acontecer no dia 20, e até o momento ainda não caiu nenhum dinheiro na conta dos trabalhadores. Ontem à noite tivemos um contato com a direção da empresa, informando que iríamos segurar até a tarde de hoje, mas caso o pagamento não saia hoje, o Sindicato não irá se responsabilizar pelas atitudes tomadas pelos funcionários. Queremos chamar esta atenção, estamos sendo solícitos com a empresa para evitar paralisações e constrangimentos, mas é lamentável um pai e uma mãe chegar ao final do mês e não ter o seu salário para honrar com os compromissos”, argumentou.
Segundo o Alberto Nery, este problema só está acontecendo com a empresa Rosa, já que os funcionários da empresa São João, não estão passando por esta situação.
“A empresa São João paga rigorosamente em dia, tanto o salário, quanto os tickets alimentação, plano de saúde, recolhe o FGTS, e não sei porque isso não acontece com a Rosa, já que operam com o mesmo sistema, com as mesmas condições, inclusive com receitas compartilhadas. Foi proposto pelo prefeito de Feira de Santana uma intervenção, onde já está se aproximando de 1 ano, onde praticamente o interventor virou funcionário da empresa e nada faz”, disse.
Ainda de acordo com o presidente do Sindicato, a empresa alega dificuldades para pagar os funcionários, e destacou o subsídio que a prefeitura oferta para as empresas.
“A empresa alega que está com dificuldades para receber os recursos junto ao poder público, e com isso, tem a dificuldade também para efetuar o pagamento dos funcionários. Mas é importante destacar que existem as gratuidades das pessoas que são deficientes, dos idosos, a tarifa reduzida, mas a prefeitura subsidia esta diferença. Quando a empresa se apresentou aqui no município, disse que era uma empresa de grande porte, mas não está tendo condições de honrar com os salários. A gente sabe que a arma do trabalhador é cruzar os braços, fazer greve, barriga fazia não para em pé, não faz nada”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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