A idosa Maria Amélia Freitas da Silva, 76 anos, moradora do município de Ipirá, deu entrada na sala vermelha da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, no dia 21 de janeiro, com quadro de intenso desconforto respiratório e taquisdispneia de forma súbita.
A filha de dona Maria, Neide, relatou em entrevista ao Acorda Cidade que a idosa precisa urgentemente ser transferida para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de referência, localizada em Feira de Santana ou em Salvador.
“Sou do município de Ipirá, mas atualmente moro em outro estado. Resolvi apelar para ver se consigo ajuda em uma situação grave de saúde. Minha mãe é diabética, hipertensa e cadeirante há 10 anos por sequela de AVC e fratura de fêmur. No dia 21 de janeiro, ela deu entrada na Upa de Ipirá, que atualmente está funcionando dentro do hospital, porque está em reforma. Minha mãe apresentou falta de ar severa, foi levada para a UPA e diagnosticada com edema agudo de pulmão, saturação no nível de 60% com necessidade de entubação em leito de UTI, mas no hospital de Ipirá não tem”, informou a filha.
A transferência da mãe de Neide para outra unidade foi solicitada no dia 22 de janeiro devido à falta de suporte para o quadro da idosa na Upa de Ipirá. No entanto, até o momento Maria Amélia não foi transferida.
“Minha mãe está em estado grave com suporte somente de oxigênio, 15L/min desde sábado (21), mantendo o quadro de dispneia grave, e até agora sem vaga na UTI para as unidades de referência que é Feira de Santana ou Salvador. Muito desumano manter um paciente com 15 litros de oxigênio há mais de 72 horas. Se continuar na Upa morrerá por insuficiência respiratória”, desabafou Neide.
Com informações da produtora e jornalista Maylla Nunes do Acorda Cidade.
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