Em fase final de votação, o relatório do Orçamento Municipal de Feira de Santana para o exercício de 2023 recebeu cerca de 57 emendas dos vereadores.
De acordo com o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa da Cidadania, Jurandy Carvalho (PL), o relatório será publicado nesta quinta-feira (12), no Diário Oficial do Município.
Entre as secretarias que tiveram relocação de verbas está a Comunicação Social, que obteve um ganho de mais de R$ 5 milhões no Orçamento deste ano. Outra que obteve acréscimo de recursos foi a de Agricultura e Recursos Hídricos.
“A gente teve uma série de emendas ao Orçamento para 2023. O relatório é publicado no Diário Oficial do Município, depois a publicação fica por um período de um dia e depois é votado. Hoje, meio-dia, creio que a gente vai fazer essa publicação já no Diário e podemos citar que a Secretaria de Comunicação tinha uma verba original de R$ 16 milhões e 851 mil, com as modificações que a Câmara fez passou para R$ 21 milhões e 851 mil, com um ganho de mais de R$ 5 milhões. A Secretaria de Agricultura tinha um orçamento em torno de R$ 7 milhões e 705 mil reais, passa a ter um orçamento de R$ 25 milhões e 805 mil. A Saúde passa a ter um orçamento de R$622 milhões, 33 mil e 700 reais”, adiantou o vereador Jurandy Carvalho, em entrevista ao Acorda Cidade.
Segundo o parlamentar, os vereadores agora vão discutir quanto o prefeito Colbert Martins poderá movimentar no Orçamento de 2023. Após a discussão final, ele acredita que a votação deve ser encerrada até quinta-feira da semana que vem.
“Fomos vendo onde tinha verbas ociosas, que realmente não são usadas, e fizemos essa relocação para chegar a esse orçamento. Estamos trabalhando agora a questão da porcentagem, de quanto o prefeito vai poder movimentar esse ano, e estamos tentando chegar a um senso comum. Há uma expectativa, e a gente está conversando, e acredito que quarta ou quinta da semana que vem não passa. Mas amanhã, se tiver um entendimento, e tiver vereadores na cidade a gente soluciona essa questão. O orçamento a prefeitura enviou dia 27 de setembro no ano passado. Se tivessem sido feitas as questões rotineiras, que eram ler e passar para a comissão, isso aí já tinha acabado há muito tempo. Mas só feito feito dia 13 de dezembro, e a comissão não pode analisar mais de 500 páginas em dois ou três dias”, explicou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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