Prefeitura se prepara para demolição de parte de viaduto da Cidade Nova e pavimenta via lateral

A Superintendência de Operações e Manutenção (Soma), órgão vinculado à prefeitura de Feira de Santana, deu início nesta quarta-feira (4), às obras de pavimentação asfáltica do acesso lateral ao trecho interditado do Complexo Miraldo Gomes, no bairro Cidade Nova. Também já está sendo montado no local o canteiro de obras, para dar início ao processo de demolição da viga danificada durante a colisão envolvendo uma carreta.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o engenheiro João Vianey, superintendente da Soma, disse que foi necessária esta intervenção preliminar, por conta da forte degradação do pavimento anterior, em virtude das últimas chuvas.

“Nós tínhamos feito o lançamento de material fresado, regularizado a região inteira, mas em virtude da chuva desde o Natal, especialmente no início desta semana, degradou, então estamos intervindo para garantir a trafegabilidade, até que o tempo tenha estabilidade, pois o material está muito saturado, e a gente tenha uma condição mais favorável de execução da terraplanagem, para posteriormente fazer a pavimentação. Está sendo montado o canteiro de obras, como área de vivência, área de estoque e sanitário químico da equipe que vai trabalhar, as máquinas também vão ficar todas posicionadas aqui, já em toda a preparação, porque a gente vai iniciar a demolição e estamos só aguardando o aval do projetista do plano que foi feito”, informou João Vianey, ao Acorda Cidade.

Segundo o engenheiro, será iniciada, primeiramente, a demolição de metade do vão superior, para posteriormente ser feita a exposição das vigas.

“A transversina será rompida, permitindo a remoção dessa viga danificada. A demolição é a parte mais complicada da obra, nela tem que ter uma atenção, porque reduz a estabilidade da estrutura e no momento em que forem demolidas as vigas transversinas, a viga danificada ficará sem apoio, então teremos que definir os apoios, até que seja feita a remoção. A demolição começa esta semana, já estamos com toda a preparação dos equipamentos. O projetista está fazendo a análise ainda de alguns detalhes de nível de equipamentos, mas a nossa estimativa é romper primeiro a barreira de concreto, chamada New Jersey, depois vamos aos poucos demolindo a laje, a pré-laje, e deixaremos a viga exposta permitindo a demolição da viga transversina e a remoção da viga danificada”, detalhou o superintendente.

João Vianey reiterou que o cronograma total da obra é de 90 dias, e a estimativa é de 30 dias para a finalização das obras de demolição.

“Nós estamos com um cronograma de 40 a 45 dias, aproximadamente, após a demolição, para termos a viga concretada, com a proteção, e apta ao lançamento. Então já estamos com toda essa preparação. A gente acredita que com 45 a 50 dias vamos definir o cronograma de lançamento, mas neste intervalo nós lançaremos a viga e será possível recompor a viga transversina rompida, a colocação de pré-laje, concretagem, recapeamento da parte superior e barreira New Jersey. A grande complexidade é que, por se tratar de concreto, temos o tempo de cura em cada etapa, que vamos ter que respeitar. E o projetista está fazendo todas as análises, para que a gente defina o melhor traço, a melhor característica, para liberar sempre o mais breve possível.”

Segundo Vianey, a intervenção mais suscetível à condição do tempo é a do pavimento. “A parte da demolição e da drenagem, não sendo uma chuva torrencial e de grande intensidade, são menos suscetíveis a essa interferência. Compromete um pouco, mas a estrutura em si não.”