Educação

Secretária de Educação diz que União pagava menos de R$ 0,50 por refeição da merenda escolar

Ela enfatizou que o governo do estado da Bahia assumiu esse compromisso de complementar o valor por refeição.

Secretária de Educação da Bahia_Adélia Pinheiro_ Foto Ed Santos_Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

A nova secretária de Educação do estado da Bahia, Adélia Pinheiro, que foi empossada nesta terça-feira (3), juntamente com os demais secretários, destacou o compromisso da pasta com a alimentação escolar nos próximos quatro anos da gestão.

De acordo com a secretária, a participação do governo federal diminuiu os investimentos no financiamento da merenda escolar, chegando a pagar menos de 0,50 centavos por refeição por aluno, exigindo da parte do estado a suplementação dos recursos.

“Já temos o compromisso do nosso presidente Lula para o fortalecimento do combate à fome, que envolve necessariamente a escola. As nossas crianças e jovens precisam estar na escola, que precisa ser lugar de segurança, inclusive de segurança alimentar. Este é o compromisso do nosso presidente, que está posto e é historicamente conhecido, e estaremos juntos neste percurso. Queremos destacar que o governo do estado, nas gestões anteriores, sempre se posicionou que a escola é lugar de alimentação saudável e segurança alimentar, e fez ao longo desse período a suplementação desse financiamento da alimentação escolar, suplementando os menos de 50 centavos que nos últimos anos o governo federal colocou para refeição por aluno, e asseguramos esse valor por refeição na rede estadual de R$ 5”, destacou Adélia Pinheiro.

Ela enfatizou que o governo do estado da Bahia assumiu esse compromisso de complementar o valor por refeição, mas acredita no empenho do governo federal de aumentar o nível de participação no financiamento da merenda.

“Essa é uma política que contribui para a segurança nutricional e para a dignidade humana. O governo do estado segue com essa proposta, mas já temos o compromisso do presidente Lula de que vai trazer fortemente a participação do nível federal neste financiamento. O governo se comprometeu e entendemos que passamos por um novo tempo na Bahia”, declarou.

Índice do Ideb

Acerca do fortalecimento da educação e do aumento da pontuação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a secretária salientou que irá buscar não apenas o crescimento do indicador, como também de outros indicadores na rede estadual.

“É um compromisso nosso trabalhar com os indicadores do Ideb, que precisam continuar avançando, mas trabalhar também com outros indicadores que são feitos a partir de avaliações sistemáticas feitas pela própria secretaria, de avaliação externa, e também olhar a avaliação que se faz pelo protagonismo juvenil na participação ampla, em movimentos da sociedade, em Olimpíadas, em situações em que há o reconhecimento da inovação por estudantes”, pontuou.

Conforme Adélia Pinheiro, a Bahia seguirá fortalecendo a formação continuada dos profissionais da rede.

“Vamos seguir fortalecendo a educação, e todo um complexo sistema, que envolve a formação já realizada de gestores, diretores, coordenadores nas escolas da rede, que precisam trazer e ampliar a formação de professores da ativa, a qualificação das estruturas das escolas, a construção de outros momentos e formas de valorização do nosso servidor da educação, a permanência de qualidade do nosso estudante na escola. Hoje nós temos 388 escolas no estado em processo de reforma e ampliação, isso é o tamanho de um investimento de um governo que se aliançou com o povo”, disse.

Outro campo que, segundo ela, merece mais atenção por parte do estado, é a questão da saúde mental dos estudantes.

“A saúde escolar é um campo bem consolidado, no campo da educação. Vamos trabalhar mais conjuntamente. Temos a questão nutricional, unindo as políticas. A Secretaria de Saúde trabalha nisso, e a de Educação também fortemente. E vamos unir as questões mais recentes, de enfrentamento e construção em torno do transtorno mental e da necessidade de assistir nossa população em sua saúde mental. Precisamos atuar neste campo de forma mais integrada e inovadora, para conseguirmos chegar a todos os lugares”, completou.

Com informações dos repórteres Ed Santos e Ney Silva do Acorda Cidade

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