A servidora Marcia Silva Oliveira de Souza morreu, na tarde de ontem (28), nas dependências da Secretaria de Desenvolvimento Social de Feira de Santana, em decorrência de um infarto fulminante.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros socorros, mas a funcionária não resistiu.
Marcia tinha trombose e desempenhava a função de assistente administrativa do programa Qualifica Feira. Ela atuava no órgão há dois anos.
Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, na manhã desta quinta-feira (29), o secretário Carlos Borges Jr. prestou as condolências aos familiares e amigos da servidora e explicou que a mesma já estava passando mal pela manhã.
“Esta servidora exemplar tinha uma generosidade grande no coração, uma profissional que cumpria os seus deveres. A informação que obtivemos é que, pela manhã, ela se sentiu mal, mas continuou trabalhando. Quando foi meio-dia, ela parou para almoçar, almoçou no próprio local de trabalho e quando os colegas retornaram depois das 14h, já a encontraram caída no chão e acionaram imediatamente o Samu. Mas, infelizmente, quando a equipe médica chegou, já não tinha mais sinais vitais. A servidora está sendo velada no Centro de Velório Gilson Macedo. Hoje a secretaria está com ponto facultativo. Infelizmente, não temos como fechar de forma 100%, porque existem serviços que realmente são importantes para a população e não podem parar”, explicou.
Questionado sobre pressões psicológicas que possam estar acontecendo dentro da secretaria, Carlos Borges Jr. informou que este tipo de tratamento não acontece dentro do órgão.
“Nunca existiu essa questão de pressão contra servidores. Se tratando, especificamente, da Marcia Silva, ela tinha a comorbidade da trombose, tomava medicamentos, e nós sabemos que cada servidor possui a sua função, o seu papel a ser seguido. Sabemos também que muitos outros servidores não querem trabalhar, querem folga, mas no caso dela, não foi nada disso. E se está ocorrendo esse tipo de comentário, são de servidores que não estão querendo mais trabalhar ou já possuem outro cargo em outra cidade e não se dedicam de forma 100% à Sedeso”, contou.
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