Feira de Santana

Com barracas montadas próximo de pista família do Rio Grande do Norte faz apelo por doações

Para se alimentar, Rose junto com a família prepara a comida no próprio local onde passam o dia.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Natural da cidade de Parnamirim localizada no estado do Rio Grande do Norte, Rose da Silva, 38 anos, está vivendo em situação de vulnerabilidade com a família há 3, em Feira de Santana.

Com um papelão, a potiguar pede doações de fraldas, roupas e alimentos em uma sinaleira da Avenida Eduardo Fróes da Mota, próximo da entrada do conjunto Feira V. Ao Acorda Cidade, ela contou que saiu da cidade de origem em busca de ajuda. As doações podem ser feitas no local.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Eu sou do Rio Grande do Norte, vim aqui buscar alimentos, doações de roupas e quem puder nos ajudar, é só vir aqui que estamos até a próxima sexta-feira. Estamos em uma situação difícil lá em nosso estado, não conseguimos trabalho, então decidimos vir aqui para Feira tentar algum recurso”, pontuou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Segundo Rose da Silva, as fraldas arrecadadas serão destinadas para a mãe, que é cadeirante.

“Minha mãe tem 70 anos de idade, é cadeirante e precisa utilizar fraldas. Então além de alimentos e roupas, quem puder nos ajudar com esta doação de fraldas, será muito bem-vindo. Eu tenho quatro filhos, duas netas, além dos outros sobrinhos que estão por aqui também, em torno de 15 até 20 crianças estão nesta situação junto com a gente”, disse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Alimentação e abrigo

Para se alimentar, Rose junto com a família prepara a comida no próprio local onde passam o dia.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A gente cozinha aqui mesmo, algumas vezes o pessoal nos entrega cestas básicas ou quentinhas e dessa forma que a gente vai levando. Não é todo dia dessa forma, mas o que a gente vai recebendo, vamos preparando para comer. Nesse espaço, a gente passa apenas o dia, mas para dormir, a gente fica alojado lá na Adelba, onde a prefeitura nos concedeu um espaço do terreno. Meu esposo, por exemplo, já está recolhendo material reciclável, enquanto eu fico aqui”, contou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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