Política

Aliado do atual governo, Jonga Bacelar contraria partido e ajuda Lula na votação da PEC da Transição

Além do PL, outros dois partidos orientaram contra a aprovação da PEC na votação em primeiro turno: o Republicanos e o Novo.

Foto: Reprodução/ Facebook/ Arquivo
Foto: Reprodução/ Facebook/ Arquivo

Dos 76 deputados federais do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, apenas nove votaram a favor a PEC da Transição, aprovada em primeiro turno na noite da última terça-feira (20) na Câmara – três parlamentares da sigla se ausentaram. Na bancada da Bahia, os dois representantes – João Roma e Jonga Bacelar – se dividiram. A proposta, cuja votação foi concluída, em segundo turno, permite ao próximo governo furar o teto de gastos para pagar o Auxílio Brasil (Bolsa Família) de R$600 em 2023 e fazer investimentos.

João Roma, que disputou o Palácio de Ondina no pleito deste ano e foi ministro da Cidadania – ele chegou a se colocar na campanha como “pai” do Auxílio Brasil – manteve a fidelidade característica à orientação do PL, partido que ele preside na Bahia. Jonga Bacelar, por sua vez, optou por seguir o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que, de ex-aliado de Bolsonaro, passou a articulador do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva na busca por cargos no futuro governo.

Segunda uma fonte de Brasília ouvida pelo Política Livre, Jonga Bacelar faz parte do grupo de deputados que são liderados por Lira. Ele nunca pertenceu à ala ideológica e bolsonarista do PL, mesmo tendo exercido a função de líder do governo no Congresso Nacional.

Presente em praticamente todas as visitas que Bolsonaro fez à Bahia para inaugurar obras, Jonga agora articula para integrar a base de Lula ou ficar independente, enquanto o PL já fechou questão pelo posicionamento de oposição. O deputado, inclusive, é defensor da presença do colega baiano Elmar Nascimento, líder do União Brasil na Câmara, no ministério do petista.

Além do PL, outros dois partidos orientaram contra a aprovação da PEC na votação em primeiro turno: o Republicanos e o Novo. Os três parlamentares baianos do Republicanos – Alex Santana, Marcelo Nilo e Marcinho Marinho – votaram contra, seguindo a legenda. Nilo, no entanto, fez a ressalva de que só votou contra porque, em decisão do ministro Gilmar Mendes, o bolsa família já havia sido tirado da PEC.

Fonte: Política Livre

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Adriano

Políticos meretrizes.