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A Bahia irá receber a construção de mais 160 mil unidades habitacionais pelo programa "Minha Casa, Minha Vida 2". Do total de moradias, 100 mil serão destinadas à faixa de zero a três salários mínimos. Por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), serão atendidos 55 municípios.
A assinatura do termo de adesão ao programa, feita pelo governador Jaques Wagner, pelo ministro das Cidades, Mário Negromonte, e por representantes de municípios baianos, aconteceu ontem (25), na União dos Municípios da Bahia (UPB).
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Sobre o Minha Casa, Minha Vida 2, Wagner disse que, levando-se em conta as 110 mil unidades contratadas no Minha Casa, Minha Vida 1, já são 270 mil novas habitações para a Bahia. “Fomos campeões da primeira etapa do programa. Queremos ser outra vez na segunda”. Segundo ele, os dados do Ministério das Cidades ainda apontam a Bahia como o estado com maior déficit habitacional. São 440 mil pessoas precisando de casa.
O governador falou ainda da importância econômica do programa habitacional. “A construção civil é a indústria que mais gera emprego por real investido. A areia, o bloco e a brita, por exemplo, formam uma linha de produção. Quando você entrega uma casa, você deu emprego a alguém por até 20 meses. Isso mantém a economia aquecida e confere cidadania a pessoas que têm carência”.
Para Negromonte, a atuação da Bahia no combate ao déficit habitacional merece elogios. “O governo estadual tem sido muito eficiente. No Minha Casa, Minha Vida 1, a meta era chegar a 70 mil unidades habitacionais, e ultrapassamos as 110 mil novas habitações contratadas. Estamos andando muito bem”.
