O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad disse que vai começar a montar sua equipe, mas que os nomes dos integrantes não serão anunciados nesta sexta-feira (9).
O ex-ministro da Educação deve ser anunciado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta sexta-feira como novo titular da Economia.
Haddad falou brevemente com jornalistas na saída do hotel onde Lula está hospedado em Brasília.
Embora não tenha sido oficialmente anunciado como futuro ministro da Economia, Haddad tem feito uma série de reuniões com representantes do setores financeiros nacional e internacional.
Nesta quinta-feira (8), o petista se reuniu com o ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, Paulo Guedes. Após o encontro, Haddad disse que a audiência “foi excelente”.
“Passamos em revista vários assuntos importantes. Em uma reunião de uma hora e meia não é possível esmiuçar todos os assuntos, mas foi uma excelente reunião. Reunião muito boa, muito bem recebido. Definimos uma agenda de trabalho a partir da semana que vem”, afirmou Haddad nesta quinta.
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Presidente eleito, Lula convocou uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, na qual deverá fazer os primeiros anúncios sobre os ministros de seu governo.
Segundo integrantes da transição e interlocutores de Lula, a lista divulgada nesta sexta deve incluir titulares de cinco ministérios: Fazenda, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Defesa e Relações Exteriores.
Na última semana, Lula tinha dito que já tinha “na cabeça” 80% dos ministros que nomearia, mas que só divulgaria esses nomes após ser diplomado presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o que deve acontecer na próxima segunda-feira (12).
Nesta quinta-feira (8), no entanto, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, anunciou que Lula divulgaria os primeiros nomes já nesta sexta.
O anúncio da lista inicial deve ocorrer no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, pouco antes do jogo entre Brasil e Croácia pelas quartas de final da Copa do Mundo.
O governo eleito vem afirmando que o desenho da Esplanada dos Ministérios será similar ao do segundo mandato de Lula (2007-2010). O presidente eleito diz que a principal mudança será a criação do Ministério dos Povos Originários, inédito no Brasil.
Na transição de governo, os trabalhos foram divididos em 33 grupos técnicos – mas o governo eleito diz que nem todos devem se converter em ministérios. As equipes reúnem mais de mil funcionários, entre especialistas e apoio administrativo, sendo a maioria de voluntários.
Fonte: G1
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