Os moradores do Parque Lagoa do Subaé que gostam de realizar caminhadas estão insatisfeitos com a pista de Cooper e ciclovia que foi iniciada em torno do local há mais de seis anos, porém está em estado de abandono e se transformou em um verdadeiro matagal, o que torna inviável a prática de atividade física no local.
As obras na pista foram iniciadas no governo anterior, entre o final de 2017 e início de 2018, porém segundo moradores ouvidos em 2021 pelo Acorda Cidade não foi concluída, pois por conta do nível da água da lagoa, que subiu no período, precisaram ser embargadas.
Ouvido na época pela reportagem, o prefeito Colbert Martins chegou a afirmar que a obra iria ser refeita, e o espaço seria recomposto, após o nível da água baixar, fazendo a drenagem e elevando a pista para que os moradores pudessem aproveitar o espaço e ter um local de lazer na comunidade. No entanto, mais de um ano depois, nada foi feito pela prefeitura.
Proprietário de uma oficina mecânica, Barbosa Gonçalves, lamentou o dinheiro público que foi gasto para fazer essa pista, a qual circula toda a lagoa toda, mas que permanece inutilizada.
“A pista que faz Cooper era na brita, e tem a que faz caminhada, que é no cimento. Mas como não faz manutenção o mato tomou conta, porque é aqui na beira da lagoa. Ela ficou ativa no máximo um ano, por falta de manutenção”, relatou o morador.
O caminhoneiro Franklin, que também reside no bairro Lagoa do Subaé, destacou que na opinião dele o trabalho foi mal feito e depois abandonado.
“Eles fizeram aqui, mas não fizeram a topografia nem a terraplanagem, chegaram e jogaram a terra pra lá e pra cá, e deram a obra como pronta, mas depois disso aí não fazem a manutenção periódica. A gente não tem mais onde andar, não baixam o capim, inclusive até ao redor do passeio próximo à via de Cooper está um matagal. Não tem condições de utilizar. O serviço, o material que foi colocado aqui, foi mal feito”, protestou.
Para o caminhoneiro, o trabalho precisa ser refeito e passar por manutenção periódica para que a população possa sempre utilizar.
“Tem que refazer o trabalho, fazer de uma vez só, e fazer uma manutenção periódica. Feira de Santana tem essa mania. Grama não se cuida só. Eu rodo o Brasil e em toda cidade que eu chego é organizada. Em Petrolina, eu conheço de frente e trás, é uma cidade organizada, estruturada, os parques e jardins organizados, a orla é show de bola. Sou caminheiro e sei do que estou falando”, encerrou.
A reportagem entrou em contato com o Departamento de Parques e Jardins da prefeitura e aguarda um retorno.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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