A quantidade de pessoas que estão procurando os postos de Saúde para se vacinarem contra a Covid-19 está crescendo.
Pensando nisso, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, em Feira de Santana, Carlita Correira, informou ao Acorda Cidade os principais horários e locais de vacinação, além de apontar quais são as vacinas destinadas para cada público.
Horários e locais de vacinação
Conforme o tipo de público, Feira de Santana está tendo vacinações diferenciadas.
- Unidade Saúde na Hora, Rua Nova Barroquinha: vacinação com CoronaVac em crianças de 3 a 4 anos.
- Unidade do Cassa, Subáe, Caseb I, Mangabeira, Dispensário Santana, Serraria Brasil e Irmã Dulce (7h às 18h): vacinação a partir dos 6 meses a 2 anos com a Pfizer Baby.
- Vacinação de adultos acontece em todas as 104 salas de vacina no município e a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com a Pfizer Ped está acontecendo em todas as unidades de saúde.
- Nas Unidades de Saúde na Hora as salas de vacinação ficam abertas até às 20h30.
A vacinação para o público de 3 a 4 anos, que estava parada, retornou. E foi ampliada para os distritos e zona rural.
“Nós retomamaos a vacinação para o público de 3 a 4 anos, com a escolha do Ministério da Saúde, pelo uso da CoronaVac. A gente já retornou essa vacinação, e como recebemos poucas unidades, a gente achou melhor centralizar em uma unidade que é bem centro para a população que é a Saúde na Hora, na Rua Nova/Barroquinha, que fica em frente ao Sesi. Além dessa unidade no centro de Feira, abrangemos para a unidade de saúde dos distritos e de zona rural. Ou seja, existem crianças dessa faixa etária de 3 a 4 anos que também fizeram o uso da primeira dose com CoronaVac, então está sendo feito o agendamento dessas crianças para serem vacinadas próximas das suas residências e nas suas unidades de Saúde respectivas. E nós temos vacinações diferenciadas como a Pfizer Baby, que a gente já iniciou a vacinação para os bebês, que são aqueles de 6 meses a 2 anos de idade. E no momento, ainda devido a quantidade pouca de doses que o Ministério da Saúde disponibilizou, nós estamos vacinando somente este grupo se tiverem comorbidades ou forem imunossuprimidos. Já os imunizantes para crianças de 5 a 11 anos de idade, temos três tipos e faixa etária diferentes, que vale ressaltar sempre,” pontuou Carlita.
Leitos
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, com o fim da pandemia decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe obrigatoriedade de nenhum estado ou município de abrirem hospital de campanha, mas sim de ampliação de leitos.
“Os hospitais de alta complexidade é de obrigatoriedade do estado. Quando a gente tem um paciente internado no município e ele precisa de um aporte maior, de um atendimento de alta complexidade, ele naturalmente é colocado na regulação e aguarda que o estado chame-o para uma unidade dessas que possam oferecer um suporte maior que o paciente precisa. Os outros casos, as urgências e emergências, a gente consegue dar conta. E se a gente sentir necessidade de ampliação desse leitos dentro da categoria que o município tem que dar, com certeza será ampliado. Mas até o momento não estamos tendo essa necessidade, uma vez que a rede privada tem tido muito mais casos de internamentos do que a rede municipal,” revelou.
Conforme abordou Carlita Correia, o Plano Nacional de Imunização lançou o período de vacinação para crianças com a finalidade de orientar os pais e responsáveis de que é uma vacina segura.
“A quantidade de pessoas que procuraram se vacinar em relação a este mesmo período no ano passado dobrou. Talvez as pessoas tenham ficado um pouco preocupadas com o retorno dos casos de uma forma brusca e com dois óbitos recentes de pessoas acima de 60 anos, que tinham comorbidades, isso também alertou a população, como também a divulgação que estamos fazendo para a população, com matérias em todas as redes do município em cadeia nacional. O Plano Nacional de Imunização nos orienta a está sempre incentivando a população, sobre a valorização e a importância da vacina. A população começou a entender que realmente nós estamos vulneráveis tanto à infecção da Covid quanto a uma complicação por conta de que não existe nenhuma segurança por parte da ciência que garanta que a Covid não vá mais causar óbito no indivíduo. Então é importante garantir a vacinação para que esses internamentos sejam descartados na vida do cidadão,” relatou Carlita Correia.
Carlita frisou que a única forma de prevenir a doença é por meio da vacinação.
“A vacina já foi testada, e a única forma que temos para prevenir a doença é através da imunização. Como a vacinação sempre faz parte do rol de prevenção, uma das formas dos pais ficarem tranquilos, sabendo que o vírus está circulando, é por meio da imunização, evitando a forma grave da doença,” concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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