Copa do Mundo

Garçons dobraram atendimento ao cliente em dias jogos da Copa do Mundo

O trabalho é dobrado, mas a satisfação de atender bem e as gorjetas, além do salário, garantem o bom humor e motivação para cada atendimento.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O jovem garçom Pedro Henrique Lima, de apenas 20 anos, mais que dobrou o número de atendimentos por dia no seu local de trabalho, em jogos do Brasil. A expectativa era ver a seleção jogar até a final, mas infelizmente não será desta vez, que virá o hexa.

Ele contou ao Acorda Cidade que cada garçom do local onde trabalha, na Avenida Artêmia Pires, chega a atender entre 50 e 60 pessoas por dia, em datas normais, mas quando tem jogos da Seleção Brasileira pela Copa do Mundo, essa média sobe para 110, até 120 pessoas. 

O trabalho é dobrado, mas a satisfação de atender bem e as gorjetas, além do salário, garantem o bom humor e motivação para cada atendimento.

“E tem o cliente que paga um pouco mais de gorjeta, o cliente abençoado. Se os jogos fossem aos domingos teria ainda mais pessoas”, observou.

torcedores em bar
Foto: Ed Santos/Acorda cidade

Henrique disse ao Acorda Cidade que começou a trabalhar muito cedo. Tanto que mesmo tão jovem já possui oito anos de experiência como garçom.

“Eu gosto muito do meu trabalho, recebo todos com alegria, tem até vídeo meu no Instagram que os clientes gravaram do meu atendimento. Eu trabalho desde os 12 anos de idade como garçom. Trabalho todos os fins de semana, mas tem semana que é pela manhã e outra à noite, e é sempre gratificante”, afirmou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A garçonete Teresa Cruz, de 50 anos, que trabalha no mesmo local que Henrique, contou ao Acorda Cidade que é muito comunicativa e isso fez com que ela se desenvolvesse na profissão.

“Eu adoro me comunicar com as pessoas, fazer amizades, e isso fez com que eu me transformasse em uma garçonete,” contou.

Há 15 anos, Teresa trabalha servindo pessoas.

“Sou casada, tenho dois filhos e uma neta. E quem gosta de trabalhar tem que saber administrar o tempo, porque no final dá tudo certo. Devemos tratar o cliente muito bem, com amor, carinho, sorrindo, indo às mesas para saber se eles precisam de algo, isso é o que faz com que eles retornem,” orientou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O garçom José Feitosa da Silva, de 61 anos, relatou ao Acorda Cidade, que para trabalhar em dia de jogos da Copa do Mundo é importante manter a atenção para não se perder conforme o aumento da demanda e do movimento.

“Temos que cativar o cliente, com cerveja gelada, comida rápida e sabendo distribuir,” contou.

José Feitosa tem 47 anos trabalhando como garçom e relatou que os clientes bons sempre dão gorjeta.

“O atendimento tem que ser legal para compensar,” frisou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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