Devido à chuva que caiu sobre Feira de Santana, na tarde desta quinta-feira (1), e as rajadas fortes de ventos, uma árvore do tipo Ficus se desprendeu do solo, atingindo um muro que fica nos fundos do Colégio Estadual Eraldo Tinoco, na Rua B, no bairro Jomafa.
O incidente ocorreu por volta das 15h. No local há outras árvores da mesma espécie cujas raízes são superficiais.
Conforme o Diretor Ambiental da Defesa Civil de Feira de Santana, Antônio José, em entrevista ao Acorda Cidade, não houve prejuízo ao prédio central do colégio.
“A quantidade de chuvas que caiu na cidade hoje, por volta das 15h ou 15h20, além das rajadas de vento, proporcionaram a queda de uma árvore, dentre as 10 árvores que estão localizadas na parte dos fundos do colégio estadual Eraldo Tinoco. Ela é uma árvore com vários troncos, porque o tipo de raiz da árvore do tipo Ficus, tem raiz tabulares. Essas raízes não são profundas, são raízes superficiais, então a depender da velocidade do vento, essas árvores podem vir a ruir. Como essa árvore já tinha um tamanho grande, uma grande copa, então o vento a derrubou”, explicou o diretor ambiental da Defesa Civil.
Antônio José confirmou que os galhos derrubaram uma parte do muro do colégio, que já estava, praticamente, todo deteriorado.
“Com o peso da árvore, derrubou o muro, mas não afetou grande parte da escola. Esse muro é de um terreno aqui vizinho à escola. Nós, da Defesa Civil, já acionamos o pessoal da Sesp (Secretaria de Serviços Públicos), que já está aqui no local também, já fizemos uma avaliação das demais árvores que tem no local, e são em média de 14 árvores, porém 10 delas vão passar por rebaixamento, que nós chamamos de poda, e duas árvores ou três serão removidas para serem substituídas. Eu acredito que ainda essa semana, está previsto para amanhã. O pessoal já está notificando a direção da escola, a fim de que esse processo já possa ser começado o mais rápido possível. Possivelmente amanhã mesmo”, informou.
O diretor ambiental destacou que até aquele momento não havia outros chamados por parte da população acerca de queda de árvores, somente por acúmulos de água em alguns pontos da cidade.
“Nós recebemos chamados sobre alguns pontos de acúmulos de água, porque alagamento na cidade com a chuva de hoje nós não tivemos. Na Baraúna encontramos alguns pontos de acúmulo, mas que são corriqueiros, e queda de árvore foi só aqui”, completou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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